«Aves Sempre!» – Entrevista a Ricardo Nascimento

    O final de uma carreira da qual se orgulha

    Regressou a Portugal em 2007, já com 33 anos. Mas ainda foi a tempo de atingir glória individual e colectiva, ajudando o Trofense a sagrar-se campeão da II Liga – «fizemos história e colocamos a cidade toda do nosso lado, foi inesquecível ». Permaneceu na Trofa, jogou na Primeira, mas uma mudança de treinador precipitou algo de que não guarda as melhores memórias – «estávamos bem, mas mudaram o Treinador e aí vi como as pessoas se “vendem”. Deram cabo de um clube que era muito especial, fiquei com uma mágoa enorme [por ter saído] mas a decisão, como deves calcular, não foi minha».

    Ricardo Nascimento ao serviço do Trofense Fonte: Notícias da Trofa
    Ricardo Nascimento ao serviço do Trofense
    Fonte: Notícias da Trofa

    Regressou, novamente, ao um sítio onde fora feliz. Ao CD Aves – «já não era o meu Aves embora só tenha a dizer coisas boas. Sempre! Aves Sempre!», onde viria a colocar um ponto final na carreira no ano de 2010… ou umas reticências, já que voltaria a pisar os relvados na época 2014/15 ao serviço do Candal – «fui jogar a pedido especial de um grande amigo meu, que era o Presidente na altura. É um clube top».

    O ponto final definitivo na carreira de um dos prodígios do futebol português foi, pois, colocado em Gaia. Hoje, olha para trás e não se arrepende de nada. Aliás, questionado sobre onde jogaria o melhor Ricardo Nascimento hoje em dia, ele responde desta foram: «nem me atrevo a dizer mas quando vou ver algum jogo ao vivo tenho sempre o feedback de adeptos que ainda me reconhecem apesar de ter o cabelo curto [risos], e dizem “tu jogavas fácil em qualquer equipa, devias voltar a jogar, já não existem jogadores como tu”». Um reconhecimento que «representa o mundo» para ‘Rixa’ e que o faz ter «muito orgulho naquilo que fui».

     Foto de Capa: Seoul FC

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