– Do sonho à realidade: a subida de divisão e a estreia na Primeira Liga –
«Acredito que o Penafiel está na direção correta e com as pessoas certas».
BnR: No Penafiel, subiste de divisão, arrecadaste vários títulos de melhor jogador do mês e concretizaste o teu sonho: estreaste-te na primeira liga. Contudo, o início não foi fácil. Tens alguma sugestão para quem ambiciona singrar no futebol profissional?
VB: Foram tempos incríveis, confesso. Vivi em Penafiel momentos inolvidáveis. Apanhei grupos “top” e pessoas incríveis. Penafiel tornou-se uma espécie de casa mãe. Com a minha mulher e a família dela, criou-se um contexto em que me sentia em casa. No ano que subimos, fizemos uma época irrepetível. Foram momentos únicos. Lembro-me que nesse ano fiz 9 golos: três foram de chapéu, dois de trivela. Isto em conjunto com três prémios de melhor jogador do mês. Tinha métodos e estratégias pessoais para conseguir tirar o máximo de mim que acabaram por ficar e fazer parte do presente. A sugestão é trabalho, método, disciplina, ambição, superação mas, acima de tudo, sonhem.
BnR: Na comemoração do 68.º aniversário do Penafiel, partilhaste uma publicação na qual assinalaste o orgulho que tens em ter vestido aquela camisola quase 150 vezes. Como vês a atual situação do clube?
VB: É inequívoco que tenho uma ligação enorme ao Penafiel, não só por ter jogado no clube, mas, também, porque a minha mulher é de lá e moramos na cidade. As ligações foram-se fortalecendo. Acredito, piamente, que o clube está na direção correta e com as pessoas certas, também. Espero que se concretize a ideia da academia, porque dará não só condições imediatas, mas, também, uma importante alavanca para o futuro e o clube precisa de crescer nesse sentido. A cidade de Penafiel merece e precisa que o clube cresça e consiga subir ao mais alto patamar do futebol português.