BnR: Voltando ao Sintra. Nesta temporada, encontraste no plantel, um jogador que, outrora, foi uma das maiores promessas do futebol português: falo de Fábio Paim. Como tem sido treinar com ele?
FM: O Paim tem sido um profissional exemplar. Tem uma história de vida incrível e uma qualidade indiscutível, mas nem por isso deixa de dar tudo sempre que está em campo. Ele melhor do que ninguém sabe distinguir o que foi e o que é hoje e isso faz com que continue a ser especial. É um orgulho poder aprender as coisas boas que ele tem a ensinar.
BnR: Notas que é um jogador diferenciado e que tinha qualidade para mais?
FM: Sem dúvida que sim, mas o mais importante é que ele hoje sabe onde está e o que quer alcançar neste clube.
BnR :Quais são os objetivos do Sintra para esta temporada? A subida é um objetivo?
FM: A subida de divisão é o nosso grande objetivo. Temos um plantel incrível e sabemos que só dependemos de nós. Estou num clube ímpar nesta divisão, um clube fundado em 2007 e que tem conseguido feitos incríveis, tanto dentro como fora dos relvados. É um orgulho estar aqui.
BnR: Nos últimos anos tem havido muitos casos de jogadores que saltam desde o campeonato nacional de seniores para as primeiras divisões. Esperas que aconteça o mesmo contigo?
FM: Neste momento a única coisa que espero é subir de divisão. Se vim para o Club Sintra Football é porque acredito que aqui estou mais perto de singrar. Tive propostas de clubes do Campeonato Nacional de Seniores e ainda assim preferi assumir este projeto.
BnR: Por outro lado, tens encontrado jogadores que percebas que tinham potencial para mais?
FM: Sim, muitos. O futebol é um desporto praticado por milhões de pessoas. É normal que exista apenas uma pequena percentagem de atletas que consiga singrar. Hoje em dia, o futebol é muito mais que qualidade técnica ou física, acabando, muitas vezes, por serem os jogadores mais bem preparados psicologicamente a ter sucesso.
BnR: Quais são os desejos que procuras alcançar enquanto jogador?
FM: Aquilo que, acima de tudo, desejo é poder fazer o que mais gosto durante o maior tempo possível. Depois tenho outros objetivos como chegar a uma liga profissional, jogar no estrangeiro, aprender novas línguas e criar uma influente e sólida rede de contactos para uma vida depois dos relvados.
Foto de Capa: Ricardo Pereira
Artigo revisto por: Francisca Carvalho