– Passes curtos –
BnR: Qual é para ti o melhor momento da tua carreira?
DA: O Mundial do Qatar.
BnR: Um estádio?
DA: O Vicente Calderón – a jogar nesses quartos de final da Liga dos Campeões como adversário, e depois como jogador do Atlético. Há um jogo, está no Youtube, em que estávamos na Segunda Divisão, contra o Bétis, e, quando nós entrámos em campo, quando fores ver essa imagem, é surreal a quantidade de papel higiénico que os adeptos atiraram nessa entrada em campo. E o do Ajax também, a Arena de Amesterdão.
BnR: Qual foi o melhor jogador com quem jogaste?
D: Figo e Michael Laudrup.
BnR: Um guarda-redes?
D: Baía, Van der Sar, Mono Burgos… o Quim, que fez um Mundial do Qatar espetacular. Difícil escolher entre estes (risos).
BnR: Um defesa?
D: O Beto foi sempre um grande defesa. E o Danny Blind.
BnR: Um médio?
D: O Richard Witschge.
BnR: Um avançado?
D: Nuno Gomes. E Kluivert – parecia tudo fácil com ele.
BnR: Um golo?
D: O golo contra a Argentina no Mundial do Qatar. Para mim, foi o mais difícil que marquei. Ganhámos 1-0, mas levámos um massacre! A Argentina depois acabou por ser campeã do mundo. Foi o mais difícil, porque foi de um lançamento lateral à entrada do meio-campo deles. A equipa não subia, estávamos a defender para anular a qualidade da equipa da Argentina, e eu sempre achei que os lançamentos eram muito difíceis. O que fazer depois de um lançamento? Eu pedi a bola, consegui sair da marcação, fiz coisas que, para mim, são muito difíceis e consegui marcar. Superei-me. Mas também aquele golo contra o Atlético é um momento inesquecível.
BnR: Um treinador?
D: Mais marcantes diria o Nelo Vingada, Carlos Queiroz, Agostinho Oliveira e Rui Caçador na seleção. E depois o Van Gaal, claro.
Artigo revisto