O VW Golf que é verde por causa do Moreirense
Chegado a Moreira de Cónegos, viveu a euforia da subida da II B à II Liga. Depois, viria a ser cedido ao Leixões, antes de passar pelo Fátima, altura em que viria a ser convidado para regressar a Moreira de Cónegos, em 2011/12. Voltou, de bom grado, ainda que com o cuidade de verificar que iria «sem tirar o lugar ao Roberto [Tigrão]».
Nessa época, fez 19 dos 30 jogos dos Cónegos na II Liga, assumindo papel fundamental em mais uma subida de divisão, desta vez rumo à elite do futebol luso, onde teve a oportunidade de jogar e brilhar contra os grandes – «sempre me senti bem nos jogos contra as equipas grandes. Ficava mais concentrado, com tudo o que envolvia.»
Esses jogos, garante, deram-lhe projeção nacional no Brasil, de onde recebe carinho, “culpando”, por isto, Moreira de Cónegos – «tenho muito a agradecer à gente de Moreira, que me recebe sempre bem quando chegou lá, ao presidente Vitor Magalhães e ao filho, o Pedro, que foram espetaculares comigo».
O Moreirense está, por isso, tautado na memória de Ricardo Andrade como o clube da sua vida, algo que faz questão de salientar e de demonstrar todos os dias… no carro que conduz:
«Desde o tempo do Leixões que tenho o mesmo Golf, verde, por causa do Moreirense! As pessoas falam “Ricardo, não está na hora de mudar?”, claro que não!»