4º Painel: Mercados Emergentes
O painel final desta segunda edição do The Future of Football contou com representantes da MLS, da Ásia e de África. Lino di Cuollo, vice-presidente da MLS anunciou a linha mestra da competição “tudo na liga funciona como um, tirando dentro de campo em que existe competição.”, di Cuollo fez assim uma ligação ao tema anterior sobre a centralização dos direitos televisivos que são prática na MLS, assim como contratos de jogadores, por exemplo, devido principalmente aos jogadores virem das universidades e não da formação dos clubes. O objetivo da MLS é claro, “em 10 anos queremos ser uma liga de topo mundial”.
Julian Kam, diretor geral da ProEvents, explicou que na Ásia o futebol ainda está muito atrasado a nível de referências locais – com as excepções do Japão e Coreia do Sul – e como tal é preciso levar as equipas europeias aos países para promover a modalidade; Kam deu o exemplo do Leicester City que o ano passado não tinha adeptos na Ásia e agora estão por todos os lados, precisamente por não existir referências e as pessoas serem de quem ganha.
Anthony Baffoe, empresário ganês, apresentou uma visão distinta da da Ásia. Se na Ásia existe dinheiro mas falta de paixão pela modadlidade em África é ao contrário, existe a paixão mas falta o dinheiro, o que prejudica a evolução do futebol africano. O investimento estrangeiro tem ajudado a superar os problemas locais em países como a Nigéria, o Gana ou os Camarões – a África do Sul compete sozinha a nível de investimentos – mas no global o continente continua muito parado por não existir dinheiro para investir. A criação de uma Liga dos Campeões dividida por zonas é uma das ideias a implementar com vista ao desenvolvimento do jogador africano.