Danilo, a pedra basilar no 4-4-2 de Nuno

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    Há já algum tempo que Nuno Espírito Santo (NES) decidiu que o 4-4-2 seria o modelo táctico que melhor serviria a equipa do FC Porto nas legítimas aspirações à conquista do título de campeão nacional. Desde a introdução deste sistema, já várias combinações foram testadas nos mais diversos sectores, sendo que o ataque e o meio-campo foram as áreas onde as alterações mais se notaram. A defesa está de pedra e cal quase desde a primeira jornada, assim como o homem que joga à sua frente: Danilo Pereira (DP).

    Recentemente Rúben Neves (RN) foi chamado a substituir o camisola 22 dos Dragões por duas ocasiões: empate a zero em Paços de Ferreira e vitória por 4-0, no Dragão, frente ao Tondela. Embora seja impossível – e até mesmo injusto – dizer que as dificuldades que o FC Porto sentiu em ambos os jogos se devam à presença do jovem capitão na equipa, é impossível dissociá-las da ausência de Danilo. Arrisco-me a dizer que, neste momento, Danilo é o 4-4-2 de NES. Sem ele o sistema deixa de ser viável, pelo menos na forma usada contra o Tondela (dois extremos e dois médios centrais).

    Fonte: FC Porto
    Fonte: FC Porto

    Não está em causa o valor de RN, que toda a gente sabe que é muito, mas um modelo de jogo que entrega todo o meio-campo a dois elementos precisa quem alguém tenha um poder físico muito acima da média, coisa que o camisola 6 não tem. Talvez com muito trabalho possa um dia chegar a outro patamar no que a este capítulo diz respeito, mas até lá cabe ao treinador dos Azuis e Brancos aproveitar as melhores armas que o Rúben tem: posicionamento, visão de jogo e qualidade de passe.

    Foto de Capa: FC Porto

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    Rui Sousa
    Rui Sousa
    Amante de futebol e Dragão desde sempre, faz do FC Porto um amigo de todas as ocasiões. Como qualquer portista que se preze, defende o Brasão Abençoado com unhas e dentes sempre que necessário.                                                                                                                                                 O Rui não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.