A CRÓNICA: OLIVEIRENSE DEU BASTANTE TRABALHO A JORGE CORREIA
A UD Oliveirense levou a melhor sobre a Juventude de Viana e garantiu a presença na Final Four da Taça de Portugal de Hóquei em Patins.
O jogo começou com a equipa visitante com maior tempo de posse e em ataque organizado. No entanto, as poucas oportunidades escasseavam e causaram pouco pânico ao guarda redes vianense, Jorge Correia.
À medida que os minutos passavam, a Juventude de Viana tentava ter mais tempo no ataque, mas os passes do homem mais recuado para os colegas levaram a várias perdas de bola e vários calafrios à baliza da equipa da casa. As tentativas de chegar com perigo à baliza vinham apenas de meia distância.
Na sequência de uma recarga a um remate defendido, Ferruccio arrecadou o esférico, mas foi abalroado por João Pedro, na grande área. Platero executou de forma irrepreensível a bola parada e fez o 1-0.
A partir daí, a Juventude de Viana passou ainda mais tempo no ataque, mas faltava aceleração e as falhas nos passes proporcionavam oportunidades para a Oliveirense contra-atacar.
Na segunda parte, o jogo não alterou. A Oliveirense continuava mais perigosa, a obrigar a várias defesas de grande nível de Jorge Correia. Já os anfitriões não conseguiam desmontar a estrutura defensiva do conjunto de Oliveira de Azeméis. Sem surpresa, os visitantes chegaram ao segundo golo por Marc Torra.
Até ao fim da partida, a Juventude de Viana ainda teve algumas oportunidades para reduzir, mas a Oliveirense poderia ainda ter alargado o resultado.
A FIGURA
Jorge Correia – É verdade que sofreu dois golos e não conseguiu evitar a eliminação da sua equipa. No entanto, o experiente guarda redes fez muitas defesas, algumas de grau de dificuldade elevado. Acabou por manter a equipa em jogo e evitar uma derrota pesada.
O FORA DE JOGO
João Pedro – Os jogadores do Juventude de Viana tiveram muitas perdas de bola e passes falhados que facilitaram o trabalho ofensivo do adversário. No entanto, o defesa não foi rápido o suficiente para atacar o esférico frente a Ferrucio, depois de uma defesa de Jorge Correia e acabou por derrubar o argentino, quando o jogador ainda não estava bem enquadrado com a baliza. Originou a grande penalidade que deu o 1-0 ao adversário e o início do fim na eliminatória para a Juventude de Viana.
ANÁLISE TÁTICA – ASSOCIAÇÃO JUVENTUDE DE VIANA
Reinaldo Ventura quis que os seus jogadores tivessem bola e não se escondessem do jogo. No entanto, os passes falhados e alguma passividade na disputa da bola não ajudaram a que a equipa fosse eficaz nos seus intentos. No ataque, o ritmo baixo e falta de verticalidade impediram a Juventude de Viana de marcar, apostando nos remates de meia distância para dar trabalho a Diogo Alves.
CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES
Jorge Correia (8)
Remi Hérman (6)
Nélson Pereira (5)
Andrés Castaño (6)
Pedro Delgado (5)
SUBS UTILIZADOS
Bruno Guia (-)
João Pedro (5)
Diogo Casanova (5)
Pedro Batista (5)
Gustavo Lima (-)
ANÁLISE TÁTICA – UD OLIVEIRENSE
Paulo Pereira apostou inicialmente no ataque organizado para chegar à baliza adversária. A presença de Jorge Silva na grande área adversária baralhou a Juventude de Viana e obrigou a que um jogador adversário ficasse na sua marcação. Depois do primeiro golo e com as perdas de bola da equipa adversária, a Oliveirense apostou essencialmente em transições rápidas e continuou a levar perigo à baliza de Jorge Correia.
CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES
Diogo Alves (7)
Nuno Araújo (7)
Franco Platero (7)
Marc Torra (7)
Jorge Silva (7)
SUBS UTILIZADOS
Diogo Fernandes (-)
Lucas Martinez (6)
Franco Ferruccio (7)
Xanoca Marques (6)
Gonçalo Machado (-)
Artigo revisto por Joana Mendes