Puskás FL Akadémia 0-0 Vitória SC: Vimaranenses saboreiam novamente qualificação na Europa

    A CRÓNICA: EXIBIÇÃO DEFENSIVA SÓLIDA AJUDOU À QUALIFICAÇÃO PARA A TERCEIRA PRÉ-ELIMINATÓRIA

    O Vitória SC dirigiu-se à Hungria com uma vantagem confortável de 3-0 obtida em casa, porém, 90 minutos separavam a equipa vimaranense da qualificação para a terceira pré-eliminatória que teria de ser conquistada na Puskás Akadémia Pancho Arena.

    A baixa mais impactante dos vitorianos foi a de André Almeida, que após uma exibição muito sólida na primeira mão, teve de observar os companheiros de equipa a terminar a tarefa sem ele. Ao médio juntam-se Janvier, Bruno Gaspar, Jorge Fernandes, Afonso Freitas e Tomás Handel.

    As duas equipas procuraram entrar no jogo de forma muito pacífica, por vezes a perder a bola em lances amadores. Nenhuma conseguia criar um lance de perigo e consequentemente o primeiro remate a atingir o alvo surgiu somente no minuto 45.

    Nos momentos mais relevantes da primeira parte estão em destaque pela positiva as corridas de Jota Silva e Zahedi. Pela negativa estiveram em destaque duas substituições utilizadas pelos anfitriões, vendo Mezghrani a entrar pelo lesionado Nagy e Nieff a substituir Szolnoki no pouco antes do intervalo.

    Já pelo minuto 56, surgiu o momento mais perigoso até ao momento por parte dos húngaros. No seguimento de um livre indireto, Stronati ganhou o duelo aéreo e cabeceou a bola que passou rente ao poste.

    A partir desse momento notou-se um maior sentido de urgência do Puskás FL Akadémia, aumentando o nível de pressão à procura do resultado.

    No minuto 69 foi a vez dos forasteiros atacarem com perigo, vendo Tiago Silva a pegar no esférico fora da área e de forma colocada enviar rumo ao poste inferior esquerdo, todavia, o guardião Markek esticou-se e impediu o que seria o golo inaugural.

    Apesar de algumas mexidas que acabaram por rejuvenescer a equipa portuguesa, os anfitriões acabaram por cima na parte final do jogo, contudo qualquer jogada era anulada por Mumin, que fez um trabalho muito sólido o jogo inteiro.

    No final dos 90 minutos, terminava o encontro 0-0. O Vitória SC vai avançar para a Terceira pré-eliminatória onde defronta o HNK Hajduk Split.

    A FIGURA

    Abdul Mumin Vitória SC
    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    Abdul Mumin – O central cobiçado neste mercado de transferências fez uma exibição de luxo a comandar a linha defensiva dos vimaranenses e foi a peça principal para o nulo na Hungria.

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Paulo Ladeira/Bola na Rede

    Roland Szolnoki – O defesa húngaro não esteve nos seus dias. Fez um jogo para esquecer, viu um cartão amarelo e acabou mesmo substituído antes da primeira parte terminar.

    ANÁLISE TÁTICA – PUSKÁS FL AKADÉMIA

    A formação de Zsolt Hornyák apresentou cinco mudanças no 11 inicial, introduzindo Urblík, Favorov, Corbu, Kamáromi e Zahedi, tendo em mente a gestão da equipa para o arranque do campeonato neste fim de semana.

    O 4-3-2-1 do Puskás transformava-se num 4-4-2 sem bola, de modo a combater o Vitória no meio-campo.

    Ofensivamente, a equipa tinha algumas dificuldades em criar oportunidades rápidas através dos flancos, porém, a organização vitoriana contrariou bem os avanços, se bem que Zahedi ainda deu algumas dores de cabeça à defesa adversária.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Markek (5)

    Szolnoki (4)

    Stronati (6)

    Spandler (5)

    Nagy (-)

    Urblík (5)

    Favorov (5)

    Corbu (5)

    Kamáromi (6)

    Kiss (5)

    Zahedi (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Mezghrani (6)

    Nieff (5)

    Băluță (-)

    Puljic (-)

    Kicsun (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – VITÓRIA SC

    Devido às baixas de André Almeida e Jorge Fernandes, os vitorianos alinharam com um onze muito semelhante, sendo que André Amaro e Daniel Silva foram as únicas mudanças.

    Apesar do sistema 4-3-3, os minhotos apostaram num 4-1-4-1 quando pressionavam e contaram com uma boa ligação entre o médio defensivo e a dupla de centrais, enquanto os extremos juntaram-se aos médios que apoiam André Silva no seu papel como jogador mais avançado.

    No processo ofensivo, apostaram novamente na construção de jogo através das alas, seja numa sobrecarga na esquerda com Ogawa e Jota Silva, seja na direita com Maga e Rúben Lameiras. Já os médios Dani e Tiago Silva, através de alguma liberdade para atuar cada um nos seus corredores e jogar com os extremos.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Varela (5)

    Maga (5)

    Amaro (6)

    Mumin (7)

    Ogawa (5)

    Silva (6)

    Semedo (5)

    Silva (5)

    Lameiras (5)

    Silva (5)

    Jota II (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Da Luz (-)

    Anderson (5)

    João Pereira (-)

    Bamba (-)

    Hélder Sá (-)

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Marcos Brea
    Marcos Breahttp://www.bolanarede.pt
    O Marcos é licenciado em Comunicação e Jornalismo. O objetivo de carreira é tornar-se num jornalista desportivo, mas no fundo é um amante de desporto e acima de tudo alguém que procura partilhar a verdade desportiva, a sua opinião e criar interesse nas pessoas para verem modalidades novas.