Taça 1947 | SL Benfica 3-3 UD Oliveirense (4-2 GP): Encarnados carimbam passagem à final

    A CRÓNICA: GRANDES PENALIDADES DÃO BILHETE DA FINAL AO SL BENFICA

    A vila do Luso é, durante este fim de semana, o epicentro do Hóquei em Patins nacional com a festa da Taça 1947. Este sábado, o encontro entre o SL Benfica e a UD Oliveirense abriu as hostilidades das meias-finais da Taça 1947. O jogo precisou de grandes penalidades para decidir o resultado, que terminaram com a vitória do SL Benfica.

    O primeiro golo do jogo surgiu pouco depois do apito inicial. Aos dois minutos, Eduard Lamas explorou o remate de longe e foi feliz, inaugurando o marcador. Depois do golo, as duas equipas passaram por um deserto de ideias, com poucas chances de perigo. No entanto, nos últimos minutos da primeira parte, a equipa de Oliveira de Azeméis cresceu em termos qualitativos.

    Resultado disso, foi o tento que deu o empate. A UD Oliveirense aproveitou um ataque trabalhado, onde esgotou os 45 segundos e Marc Torrá, na insistência, foi o autor do um igual. Até ao intervalo, ainda houve tempo para o SL Benfica voltar à frente do marcador. O capitão dos lisboetas, Valter Neves, fixou o placard dos primeiros 25 minutos em 2-1.

    Depois de o ambiente ter aquecido após um golo anulado à UD Oliveirense, o jogo arrefeceu no regresso dos balneários. Foram precisos 11 minutos para vermos novamente um golo. Valter Neves bisou no encontro e dilatou a vantagem encarnada. Depois de uma fase menos assertiva no encontro, a formação de Oliveira de Azeméis encurtou para 3-2 após um excelente golo de Jordi Bargalló.

    Quando o resultado parecia fixado, a UD Oliveirense ainda tinha uma palavra a dizer. Após a conversão de um livre direto, Lucas Martínez empatou o jogo a três bolas e, portanto, era preciso jogar mais dez minutos de prolongamento para decidir quem era o primeiro finalista da Taça 1947.

    Depois de dez minutos sem golos, as grandes penalidades decidiram o jogo. Pedro Henriques foi o herói e colocou o SL Benfica na final da competição. Agora, os encarnados esperam o vencedor do encontro entre o Sporting CP e o Tomar para saber quem vai ser o adversário na final.

    A FIGURA

    Valter Neves – O capitão do SL Benfica bisou no encontro e foi o primeiro marcador na lotaria das grandes penalidades. Aos 37 anos, o internacional português continua ao mais alto nível nas quadras nacionais.

    O FORA DE JOGO

    Desacerto da UD Oliveirense nas Grandes Penalidades – É ingrato ter de escolher um lado negativo neste belo encontro de Hóquei em Patins. A equipa de Oliveira de Azeméis até esteve na frente, mas duas grandes penalidades falhadas colocaram os encarnados na final da competição.

    ANÁLISE TÁTICA – SL BENFICA

    Os encarnados começaram a ganhar e a dominar, mas, principalmente a meio da primeira parte, passaram por dificuldades. Na segunda parte, depois de estar sempre em vantagem, sofreu o empate com dois golos nos minutos finais.

    5 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Pedro Henriques (7)

    Valter Neves (8)

    Edu Lamas (6)

    Miguel Vieira (6)

    Lucas Ordoñez (5)

    Sergi Aragonez (-)

    Carlos Nicolia (6)

    Diogo Rafael (6)

    Danilo Rampulla (5)

     

    ANÁLISE TÁTICA – UD OLIVEIRENSE

    A equipa de Paulo Pereira não entrou bem no encontro. Sofreu um golo cedo e demorou a encontrar a identidade no jogo. Com a entrada de Marc Torrá, a formação de Oliveira de Azeméis cresceu no encontro e criou boas oportunidades de golo. Na segunda parte, estiveram quase sempre em desvantagem, mas chegaram ao empate e obrigaram ao prolongamento.

    5 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Nélson Filipe (7)

    Pedro Moreira (6)

    Jorge Silva (6)

    Jordi Bargalló (7)

    Henrique Magalhães (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Marc Torrá (8)

    Lucas Martínez (7)

    Vítor Pinto (-)

    João Almeida (6)

    Foto de capa: SL Benfica

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    Clara Maria Oliveira
    Clara Maria Oliveirahttp://www.bolanarede.pt
    A Clara percebeu que gostava muito de Desporto quando a família lhe dizia que estava há muito tempo no sofá a ver Curling. Para isso não se tornar uma prática sedentária, pegava na caneta e escrevia sobre o que via e agora continua a fazê-lo.                              A Clara escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.