O Dicionário de Fernando Santos: Mário Rui

    Terminada mais uma época desportiva ao nível dos clubes, todo o universo do futebol se centra agora no Mundial da Rússia.

    Portugal, inserido no grupo B, estreia-se no segundo dia de competição, frente à Espanha. No entanto, a preparação da Seleção Nacional já há muito teve início. Um mês antes do pontapé de saída na Rússia, Fernando Santos anunciou uma das decisões mais importantes: os 23 convocados para a fase final.

    Face a um leque de opções alargado, o Engenheiro optou pela variedade. No grupo que vai seguir viagem para a Rússia, todos os jogadores apresentam caraterísticas diferentes, tendo utilidades repartidas pelos diversos contextos.

    Assim, até à estreia da Seleção Nacional, o Bola na Rede vai definir, numa palavra, aquele que pode ser o principal contributo de cada jogador para a equipa das Quinas.

    Mário Rui: Fiabilidade.

    Titular em conjuntos da Serie A em três das últimas quatro temporadas (a exceção foi a época na Roma, mas a presença num dos históricos de Itália nunca é de desvalorizar), estranho é que Mário Rui só agora tenha começado a surgir nas convocatórias da Seleção Nacional.

    Com 30 jogos realizados ao serviço do 2.º classificado italiano esta época, o lateral formado no Benfica cresceu a olhos vistos sob a orientação de Sarri e teve a melhor temporada da carreira.

    Na Rússia, quererá continuar o bom momento e lutar por um lugar com Raphael Guerreiro, habitual dono da posição que vem de época complicada no Dortmund.

    Em condições normais, o ex-Lorient será o titular, mas o histórico de lesões de Guerreiro obriga à existência de uma segunda opção fiável. Neste cenário, Mário Rui surge como um lateral que, embora não seja deslumbrante, dá garantias de qualidade em todos os aspetos do jogo.

    Foto de Capa: FPF

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    Pedro Paupério
    Pedro Paupériohttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é estudante de Ciências da Comunicação. Sendo um amante de desporto, é no futebol que encontra a sua maior paixão. A análise do que se passa em campo é a sua prioridade e não consegue ver um jogo sem tentar perceber tudo o que vai na cabeça dos treinadores. Idealiza uma cultura futebolística onde a tática e a técnica são muito mais discutidas do que a arbitragem.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.