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Road to the semi-finals for @FCBayernEN 🚌
𝐅𝐢𝐫𝐬𝐭 𝐫𝐨𝐮𝐧𝐝
3-1 🆚 Energie Cottbus𝐒𝐞𝐜𝐨𝐧𝐝 𝐫𝐨𝐮𝐧𝐝
2-1 🆚 VfL Bochum𝐋𝐚𝐬𝐭 𝟏𝟔
4-3 🆚 Hoffenheim𝐐𝐮𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥𝐬
1-0 🆚 Schalke 04#FCBSGE pic.twitter.com/9DQmsFguXA— The DFB-Pokal (@DFBPokal_EN) June 10, 2020
Os golos são parte essencial do espetáculo – Não há dúvida que é muito interessante ver um jogo de futebol para acompanhar as táticas e tentar perceber de que forma uma determinada equipa se dispõe em campo, mas ver uma partida na qual facilmente identificamos executantes de qualidade e na qual não há golos… Parece que fica a faltar qualquer coisa.
Na Alemanha, as equipas jogam num ritmo vertiginoso, onde é preferível vencer por 4-3 do que por 1-0. Em Portugal acontece o contrário. Existe um maior rigor tático, que muito valoriza o trabalho dos nossos treinadores, e pode dar a ideia que os executantes não são tão bons (o que em muitos casos até redunda numa análise injusta).
A verdade é que na Primeira Liga Alemã, o reinício contou com 27 golos marcados em nove jogos. Uma média de três golos por jogo que não nos desilude e que não é grande novidade. Porém, a “boa-nova” está na Primeira Liga Portuguesa. Estamos a falar de 23 golos na primeira jornada, que decorreu entre três e sete de Junho. Apenas houve um empate a 0-0 (onde talvez menos se esperava que ele acontecesse) e viram-se equipas com vontade de marcar, apesar de na ponta final das partidas se notar uma fadiga, normal da altura.
Isto é muito bom para a imagem do futebol português lá fora, apesar do que acontece fora do campo ser notícia pelos piores motivos. Aliás, o primeiro desafio desta nova jornada, que opôs Gil Vicente FC a FC Famalicão, acabou com quatro golos, pelo que o ritmo promete não abrandar. Estou contente com o tem acontecido dentro de campo e, sobretudo pela imprevisibilidade nos resultados finais.
Artigo revisto por Inês Vieira Brandão