Análise à equipa
O Bayer Leverkusen apresenta um plantel muito completo, forte a nível coletivo e a média de idades da equipa é de 26,3 anos. Apesar de haver um ou outro jogador com maior destaque, a equipa conta com soluções para todas as posições e caracteriza-se por ter jogadores com capacidade para fazer mais do que uma posição. Além disso, o facto de ter tantas soluções do meio-campo para a frente, a rotação e divisão de minutos é habitual neste conjunto. O banco de suplentes do Bayer é seguramente dos mais fortes da Alemanha.
A equipa joga maioritariamente num 3-4-2-1, embora consiga apresentar várias dinâmicas, devido à liberdade posicional no último terço.
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O dono da baliza é o finlandês Lukas Hradecky, de 30 anos, já com experiência no campeonato alemão. Demonstra segurança entre os postes e níveis elevados de concentração, embora tenha falhas nas saídas pelo ar.
O trio defensivo mais regular é composto por Jonathan Tah, Edmond Tapsoba e Sven Bender, embora Aleksandar Dragovic também seja opção. O primeiro é um internacional alemão de apenas 24 anos, no entanto já conta com quase 200 jogos pelo clube. Tapsoba mostrou-se no Vitória de Guimarães e durou apenas meia época na equipa principal até ser transferido no mercado de inverno. Aos 21 anos, é uma das maiores promessas na sua posição. Bender tem muitos anos deste campeonato e é um médio defensivo de raiz que foi adaptado a defesa central com sucesso.
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Nas alas, a equipa tem opções viáveis para ambos os lados. Na direita o titular é Lars Bender, irmão gémeo de Sven e é o líder do plantel. Também era médio defensivo de raiz e foi-se adaptando a esta nova posição de forma competente. Mitchell Weiser é outra opção para este corredor.
Do lado esquerdo, o clube tem o privilégio de ter mais duas opções de qualidade. O titular é Wendell, que está no clube desde 2014 e é bem mais ofensivo do que o seu colega do corredor oposto. Daley Sinkgraven tem 24 anos, faz parte da fornada de talentos do Ajax dos últimos anos, e é um lateral criterioso, que pode também atuar no meio-campo.
No centro do terreno, Peter Bosz tem uma série de jogadores disponíveis. Charles Aránguiz raramente é preterido do onze inicial. A dupla proveniente do Hoffenheim, Kerem Demirbay e Nadiem Amiri, também conta com muitos minutos esta temporada e são jogadores à medida do clube. O Bayer conta ainda com Exequiel Palacios, uma das estrelas do futebol sul-americano. Chegou em janeiro, foi um investimento forte e é um dos craques a acompanhar no futuro.
Para o último terço, Peter Bosz deve ter dores de cabeça na hora de seleção. O Leverkusen atua geralmente com dois jogadores em apoio ao avançado e com forte liberdade de movimentos e para essa função tem como opções Kai Havertz, uma das maiores promessas do futebol europeu, Moussa Diaby, de apenas 20 anos, com escola do PSG e com traços de Sadio Mané, Karim Bellarabi, extremo com muitas épocas no clube, Leon Bailey, jamaicano potente e veloz, e Paulinho, uma grande promessa dispendiosa do futebol sul-americano.
Kevin Volland e Lucas Alario são as opções para avançado e contam praticamente com o mesmo tempo de jogo, sendo que o primeiro era uma das baixas da equipa devido a lesão.
Em função da divisão de minutos, reflete-se a produtividade ofensiva desta equipa em todas as competições.
Lucas Alario – 10 golos e 1 assistência
Kevin Volland – 11 golos e 7 assistências
Leon Bailey – 7 golos e 1 assistência
Nadiem Amiri – 4 golos e 4 assistências
Charles Aránguiz – 3 golos e 7 assistências
Kerem Demirbay – 1 golo e 4 assistências
Karim Bellarabi – 5 golos e 5 assistências
Moussa Diaby – 5 golos e 5 assistências
Kai Havertz – 10 golos e 7 assistências