O controlo de jogo agora pertencia totalmente ao Man. City, mas sem atingir a área adversária, muito por culpa da enorme entreajuda dos jogadores de Leonardo Jardim. Somente através de cantos, é que o City conseguia chegar perto da baliza do Mónaco, embora sem que tenham surgido resultados positivos. Aos 64’, Aguero teve perto de marcar o golo que poderia repor a vantagem dos citiziens, mas uma excelente mancha feita por Subasic, impediu o avançado argentino de voltar a marcar ao Mónaco. Os visitados abdicaram de atacar, ficando à espera que o Man. City errasse no processo de construção ofensiva, para aproveitar a velocidade de Bernardo Silva ou de Lottin para tentar marcar o 3.º golo. Aos 70’, a forte pressão exercida pelo conjunto de Manchester finalmente teve resultados práticos: Leroy Sané fez o 2-1, e colocava a eliminatória em 5-6, a favor dos visitantes. Com este golo forasteiro, o Mónaco precisava agora urgentemente de marcar mais um golo para voltar à posição de vantagem.
E esse golo apareceria aos 77’, por intermédio de Bakayoko, na sequência de um livre bem batido por Lemar. O entusiamo dos adeptos presentes no Stade Louis II aumentou exponencialmente com este golo, dado que a equipa do Mónaco voltava a estar numa posição favorável para alcançar a próxima fase da Liga dos Campeões. O esforço inicial dos ingleses acabava por se desvanecer.
Nos últimos 10’ de jogo, Guardiola assumiu uma postura mais ofensiva: pôs em campo Iheanacho, retirando Clichy e passou a jogar apenas com 3 defesas. Esta alteração tática não trouxe grandes alterações no rumo do jogo, uma vez que o Manchester City não voltou a ter uma digna oportunidade de jogo. Pouco tempo depois, o árbitro Gianluca Rocchi dava por terminado o encontro e o Mónaco garantia a passagem aos Quartos. Uma vitória justa da equipa de Leonardo Jardim, que soube aproveitar bem a incapacidade do City em criar verdadeiras ocasiões de perigo, muito por culpa do forte controlo exercido durante a 1.ª parte.
Foto de capa: UEFA Champions League