Final da Liga dos Campeões: Análise ao Real Madrid CF

    Mas quem olhar para o percurso do Real Madrid nesta época percebe que este já não é o caso: mesmo quando os jogos correm mal – e isso aconteceu muitas vezes -, a equipa sabe manter-se unida, confia no seu motor e na qualidade técnica dos atacantes para conseguir “roubar” um bom resultado. Um exemplo disto é o jogo da segunda mão da meia final, contra o FC Bayern München, no Santiago Bernabéu. Perante uma equipa bávara que procurou desde o início anular a derrota por 2-1 na primeira mão, o Real Madrid soube aguentar a pressão e soube capitalizar os erros do adversário, com a grande ajuda de uma desconcentração de Sven Ulreich.

    Já antes disso, também a jogar em casa, na segunda mão dos quartos de final, contra a Juventus, os blancos, num dia não, encontravam-se, aos 90 minutos, a perder por 3-0, o que empatava a eliminatória, com três golos para cada equipa. Aos 94 minutos, o árbitro assinala penálti a favor do Real Madrid. Quem assumiu a marcação foi Cristiano Ronaldo. Mostrando a mentalidade que, neste momento, caracteriza os madrilenos, CR7 converteu o castigo máximo e lançou a sua equipa para a próxima fase da competição.

    Cristiano Ronaldo a rematar para o golo que pôs o Real Madrid nas meias-finais
    Fonte: UEFA

    É este o grande mérito de Zidane: pegou num Bentley com demasiados adornos e deu-lhe um motor; pegou numa série de individualidades e transformou-as numa equipa; pegou numa equipa com uma crise de confiança e incutiu uma mentalidade de vencedores, deu-lhes a capacidade de aparecer sempre nos momentos grandes.

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    Gonçalo Taborda
    Gonçalo Tabordahttp://www.bolanarede.pt
    O Gonçalo vem de Sacavém e está a tirar o curso de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Afirma que tem duas paixões na vida: futebol e escrita. Mas só conseguia fazer uma delas como deve ser, por isso decidiu juntar-se ao Bola na Rede.                                                                                                                                                 O O Gonçalo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.