Com o decorrer da primeira parte, o Real Madrid assumia-se no jogo, obrigando o Manchester City a baixar o bloco onde, defendendo exemplarmente, limitava o espaço de Isco e evitando que a bola surja com possibilidade dos alas cruzarem para Ronaldo ou Bale.
Contundo a teoria nem sempre se traduz na prática e o primeiro e único golo do encontro, surge aos 19’ naquela que é a primeira falha defensiva dos ingleses. Numa primeira parte aquém das expectativas, de Bruyne não acompanha a subida de Carvajal que, encontra Bale nas costas de um Clichy bastante passivo e, numa espécie de cruzamento/golo, bate Joe Hart, ultrapassando uma tentativa falhada de dobra por Fernando.
Com um jogo completamente estagnado pela equipa da casa, Modric vai enchendo o meio campo e surgem dois amarelos para Sagna e De Bruyne, este último num lance infantil do médio belga.
Jogados 38 minutod ocorre um livre convertido por Kroos que resulta num golo anulado a Pepe e só aos 44’ o Manchester City consegue a sua primeira jogada de perigo, onde, de Bruyne, aparece com espaço no meio e possibilita que Fernandinho, bem na esquerda, flecta para o meio e acerte no poste.
Sobre a primeira parte menção honrosa para Carvajal, sem qualquer tipo de erros, joga simples e sempre muito concentrado nas interceções.
Esgotados os 15 minutos de descanso, dá-se o início ao segundo tempo, sem alterações porém, com um De Bruyne em zonas mais interiores do terreno e com uma ala esquerda dos ingleses mais desligada porém com mais qualidade de jogo para Agüero e Navas.
Real Madrid volta a entrar forte com Ronaldo bem melhor e bem mais interventivo e com Mangala com muitas dificuldades para interceptar as desmarcações rápidas do português.