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“Estou muito triste com a diretoria do Barcelona. Eles não deveriam estar lá. O Barça merece muito mais, e todo mundo que está no clube sabe disso.”
– Neymar, em 2016. pic.twitter.com/rwbrK72EB2
— Futmais (@futtmais) September 4, 2020
Projeto desportivo – É inegável que o FC Barcelona segue, nos últimos anos, sem qualquer projeto desportivo. Assim de repente, posso dar dois nomes que provam a inexistência de qualquer projeto a médio/longo prazo: Neymar e Thiago. Se o caso do brasileiro naturalizado espanhol é pura incompetência diretiva, o caso do astro internacional brasileiro prova, entre muitas outras coisas, que o que se conta nem sempre é verdade.
Ignorando as guerras de diretores/jogadores, que não são exclusivas de Messi e Neymar, o verdadeiro FC Barcelona desapareceu. Aquele Barcelona que contratava um jogador específico para servir a filosofia de jogo inspirada em Cruijff evaporou, condensando mais tarde um Barcelona que compra a torto e a direito cada jogador que dá dois toques numa bola. Além disso, a famosa cantera perdeu espaço e saltita de empréstimo em empréstimo, saindo mais tarde sem um retorno assinalável e saudável. Recentemente, mais um exemplo foi dado e que suporta este ponto. Ronald Koeman viveu o “Cruijffismo” mas não é Cruijff. Guardiola foi e é Cruijff. Está traçado o perfil a partir de Guardiola, para quê desviar-se dele? Guardiola é impossível? Não há Nagelsmann? Onde estava Guardiola antes de ser “o Guardiola”? O FC Barcelona vivia uma forma de pensar, jogava uma forma de pensar em todos os escalões. Agia segundo um exemplo imortal na Catalunha. Pelo menos até Bartomeu, onde a verdadeira revolução devia começar.
Artigo revisto por Diogo Teixeira