As 4 lacunas a reforçar no FC Barcelona

    1.

    Projeto desportivo – É inegável que o FC Barcelona segue, nos últimos anos, sem qualquer projeto desportivo. Assim de repente, posso dar dois nomes que provam a inexistência de qualquer projeto a médio/longo prazo: Neymar e Thiago. Se o caso do brasileiro naturalizado espanhol é pura incompetência diretiva, o caso do astro internacional brasileiro prova, entre muitas outras coisas, que o que se conta nem sempre é verdade.

    Ignorando as guerras de diretores/jogadores, que não são exclusivas de Messi e Neymar, o verdadeiro FC Barcelona desapareceu. Aquele Barcelona que contratava um jogador específico para servir a filosofia de jogo inspirada em Cruijff evaporou, condensando mais tarde um Barcelona que compra a torto e a direito cada jogador que dá dois toques numa bola. Além disso, a famosa cantera perdeu espaço e saltita de empréstimo em empréstimo, saindo mais tarde sem um retorno assinalável e saudável. Recentemente, mais um exemplo foi dado e que suporta este ponto. Ronald Koeman viveu o “Cruijffismo” mas não é Cruijff. Guardiola foi e é Cruijff. Está traçado o perfil a partir de Guardiola, para quê desviar-se dele? Guardiola é impossível? Não há Nagelsmann? Onde estava Guardiola antes de ser “o Guardiola”? O FC Barcelona vivia uma forma de pensar, jogava uma forma de pensar em todos os escalões. Agia segundo um exemplo imortal na Catalunha. Pelo menos até Bartomeu, onde a verdadeira revolução devia começar.

    Artigo revisto por Diogo Teixeira

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    Diogo Pires Gonçalves
    Diogo Pires Gonçalveshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo ama futebol. Desde criança que se interessa por este mundo e ouve as clássicas reclamações de mãe: «Até parece que o futebol te alimenta!». Já chegou atrasado a todo o lado mas nunca a um treino. O seu interesse prolonga-se até ao ténis mas é o FC Porto que prende toda a sua atenção. Adepto incondicional, crítico quando necessário mas sempre lado a lado.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.