AS REVELAÇÕES
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Who would you like to see in the Foxes’ XI? pic.twitter.com/V40Xx1qdcD
— Leicester City (@LCFC) July 26, 2020
Depois de ser o protagonista de um dos mais belos contos de fadas da história do futebol, o Leicester City voltou a virar os holofotes para o King Power Stadium. Brendan Rodgers construiu uma equipa nova à volta de referências como Kasper Schmeichel e Jamie Vardy, montando um dos colectivos mais sólidos e consistentes desta temporada na Premier League.
Apesar de falharem a qualificação para a Champions ao cair do pano, esta equipa ainda vai dar muito que falar. Enquanto o título de 2016 pode ser visto como um oásis no deserto, o desempenho desta época é fruto de um projecto bem trabalhado e estruturado, onde os foxes podem vir a sonhar com algo mais.
Tendo em conta aquilo que fez na época passada, o Wolverhampton não pode ser considerado propriamente uma revelação, mas o trabalho de Nuno Espírito Santo não deixa de ser digno de realce. Apesar de terem um início de campeonato tremido (muito graças à participação nas primeiras pré-eliminatórias da Liga Europa), os wolves conseguiram recuperar dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado nos últimos anos, voltando a ficar entre os sete primeiros classificados da Premier League. Por isso, estão neste grupo pela solidez do seu projecto e pela continuidade do trabalho realizado.
Mas a maior revelação da época é claramente o Sheffield United. O treinador Chris Wilder chegou ao comando técnico dos blades em 2016, com o clube na League One. Após duas subidas de divisão, o Sheffield regressou à Premier League 12 anos após a última presença, e surpreendeu tudo e todos ao colocar-se na luta pelo acesso à Liga Europa. Com um sistema táctico de 3-5-2, a equipa não praticava o futebol mais atractivo do campeonato, mas mostrou um colectivo coeso, disciplinado e muito difícil de bater.