Rumo ao recorde
Depois da vitória sobre o Palace, que conferiu ao Chelsea de Conte a 11ª vitória consecutiva, igualando o recorde do clube, partilhado entre Guus Hidink e Carlo Ancelotti, os blues procuravam agora superar a marca conseguida há 7 anos atrás.
Foi, assim, à procura de fazer história, que Hazard e companhia entraram em Stamford Bridge. A ausência do goleador da equipa, Diego Costa, em nada fez esmorecer esta competitividade e a opção por um ataque mais móvel (Willian, Hazard e Pedro) acabou por trazer dividendos bem cedo no encontro (23 minutos), com Pedro, servido por Fabregas, a apontar o primeiro da partida.
Hazard, já na segunda parte, encarregou-se de ampliar a vantagem de grande penalidade. Pedro, sob o apito final, marcou outra vez e concluiu o encontro.
O adversário? Era o Bournemouth. Mas nem se viu em campo. Ou a magia deste Chelsea fê-lo desaparecer. Quem tem ilusionistas do calibre de Hazard, pode muito bem fazer isto. O belga fez um jogo incrível, ganhando todas as disputas individuais e acelerando o jogo no timming certo. Marcou só um, sim, e de grande penalidade, mas foi ele a figura de jogo, apesar do bis de Pedro e da consistência de Fabrègas.
O Chelsea batia o recorde “pessoal” de 11 vitórias seguidas, alcançando as 12. Faltam, agora. duas para se atingir o Arsenal de 2002 no recorde absoluto de triunfos consecutivos na Premier League.