Chelsea FC x Manchester City FC: Quatro meses depois, é hora do “rematch”

    Liga inglesa, Jornada 6: sábado, 12h30, 25 de setembro 2021

    ANTEVISÃO: MANTER O BOM MOMENTO OU IMPOR A DESFORRA 

    Depois de em junho se terem defrontado no Porto, na final da Liga dos Campeões, Chelsea e Manchester City voltam a estar frente a frente na sexta jornada do campeonato inglês. À partida para o jogo os azuis de Londres integram o trio de líderes da Liga inglesa, com 13 pontos em 15 possíveis, enquanto os de Manchester seguem perto, com 10 pontos. Em termos de resultados, pouco separa o arranque de época das duas equipas, mas, por estes dias, o estado espírito está mais animado para os lados de Stamford Bridge.

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    Desde que Thomas Tuchel assumiu o comando técnico do Chelsea, em janeiro do ano passado, que tem sido difícil apontar defeitos ao treinador alemão. Em 38 jogos, Tuchel só perdeu cinco e, claro, conquistou uma Liga dos Campeões que poucos adeptos esperariam no início da época. O arranque de 21/22 também tem corrido de feição: oito jogos, sete vitórias (duas nos penáltis) e um empate; liderança do campeonato e uma Supertaça Europeia no museu. Em Inglaterra, há até quem diga que os “blues” tem no banco o melhor da atualidade. Exagero ou não, o Chelsea FC é a equipa do momento em Inglaterra. Hoje, tem a hipótese de deixar o City a seis pontos, mas também pode perder o primeiro lugar.

    Ao contrário do seu congénere alemão, Pep Guardiola não vive um período de “lua de mel” com os adeptos dos “citizens”. A final da Liga dos Campeões foi precisamente o ponto de viragem. Até aí o City parecia a equipa perfeita, com uma defesa quase imbatível e um ataque tremendamente eficaz. Guardiola esteve perto de voltar (finalmente!) a erguer a “orelhuda”, e a derrota no Estádio do Dragão foi um duro golpe para ele e para a equipa. A semana passada a relação azedou com os adeptos, depois do catalão ter pedido mais gente no Estádio, ignorando, segundo a associação de adeptos do clube, os preços elevados e os horários inconvenientes. Claro que o City está longe de estar em crise, mas depois do Chelsea vêm Paris Saint-Germain e Liverpool FC. Uma semana que pode ser decisiva para o estado anímico do plantel.

    Para este jogo, o Chelsea não deve contar com Mason Mount, que sofreu um toque no último jogo da Taça da Liga. Já Pep Guardiola pode saudar os prováveis regressos de Stones, Laporte e Rodri, ao passo que Gundogan deve continuar de fora. Em termos táticos, Tuchel não deve fugir ao esquema habitual. Do outro lado, Guardiola pode sempre trazer uma ou outra surpresa, ainda que o mais provável é repetir o 4-3-3.

    Certo é que a pressão está dos dois lados, entre a vontade do Chelsea de manter o ciclo vitorioso e a oportunidade para o Manchester City ficar mais perto do primeiro lugar, numa semana de grande importância para a equipa.

     

    10 DADOS RÁPIDOS

    1. Chelsea e Manchester City já defrontaram em 169 ocasiões.
    2. O saldo é relativamente equilibrado, mas favorável aos londrinos: 71 vitórias e 58 derrotas.
    3. O Chelsea também tem vantagem nos jogos em casa (42 vitórias e 18 derrotas), mas o City que venceu o ano passado: 3-1, em jogo da 17ª jornada.
    4. Os “blues”, na altura ainda orientados por Frank Lampard, saíram desse jogo num modesto 9º lugar.
    5. O Manchester City chegou a estar 11 anos sem vencer o Chelsea. Foi entre 1993 e 2004 (12 jogos).
    6. Num passado recente, esteve também quase 17 anos sem ganhar em Stamford Bridge, entre 1993 e 2010.
    7. À partida para esta jornada, Chelsea e Manchester City são, a par do Liverpool FC, a melhor defesa do campeonato, com um golo sofrido
    8. Olhando aos treinadores, há empate no confronto direto. Em oito jogos, três vitórias para cada um e dois empates.
    9. No primeiro confronto entre os dois, em 2013/2014, o FC Bayern Munchen de Guardiola bateu o FSV Mainz 05 de Tuchel por 4-1.
    10. O último português a marcar num jogo entre estas equipas foi Bernardo Silva, num Manchester City 1-0 Chelsea, em 2017/2018.

     

    JOGADORES A TER EM CONTA

    Kai Havertz – Depois de um início complicado, o jovem alemão tem vindo a ganhar cada vez mais importância no esquema de Thomas Tuchel. Talvez ainda lhe faltam números mais consistentes em termos de golos e assistências, mas parece ter apetência para jogos decisivos. Há quatro meses, foi ele que carimbou a vitória, hoje terá de usar a sua criatividade para desequilibrar a defesa dos citizens, servir Lukaku ou até voltar a ser decisivo.

     

    Rúben Dias – O central português é, indiscutivelmente, um dos melhores do campeonato inglês. No entanto, o Chelsea será uma espinha atravessada, quer pela final da Liga dos Campeões, quer pelas constantes comparações com Antonio Rudiger. O patrão da defesa do Manchester City pode ser determinante para parar o fluxo atacante dos “blues” e conter, o gigante, Lukaku.

     

    XI’S PROVÁVEIS

    Chelsea FC – Mendy; Reece James, Azpilicueta, Christensen, Rudiger, Alonso; Kanté, Jorginho, Saúl Niguez; Havertz, Lukaku

    Treinador: Thomas Tuchel

    “Sabemos o que é preciso para ganhar. Não é preciso nenhum milagre, mas é preciso que estejamos no nosso melhor. Vai ser um grande teste, mas se ganharmos não vamos ser campeões e se o City vencer também não vamos entrar em crise.”

     

    Manchester City FC – Ederson; Walker, Rúben Dias, Stones, Cancelo; Rodri, Bernardo Silva, De Bruyne; Grealish Sterling, Gabriel Jesus

    Treinador: Pep Guardiola

    “Na Final da Liga dos Campeões perdemos, mas jogámos muito bem. Tentámos aprender com esse jogo e agora é outra competição. É mais um jogo para o campeonato. Preparamos este jogo como preparámos os anteriores; a partir dos nossos pontos fortes e das coisas que temos de melhorar”

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    Vasco Borges
    Vasco Borgeshttp://www.bolanarede.pt
    Frequentador de estádios e consumidor de bifanas desde os 5, aprendeu cedo que é melhor a ver do que a jogar futebol. Aos 22, estuda Jornalismo e vai escrevendo sobre os jogos que valem o preço do bilhete e as estórias que só se ouvem no bar, ao intervalo.                                                                                                                                                 O Vasco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.