Os 5 maiores flops portugueses na Liga Inglesa

    1.

    Bebé – Como não o colocar nesta lista? Numa altura em que o Manchester United achava que tinha descoberto na Liga Portuguesa uma mina de ouro – depois de Cristiano Ronaldo e Nani – tentaram pela terceira vez a sorte com o lisboeta Tiago Correia, também conhecido como Bebé. Mas Sir Alex Ferguson aprendeu que, afinal, e ao contrário do que nos diz o ditado, há duas sem três.

    Bebé achava que tinha tido um bom verão de 2010 quando, com apenas 20 anos, se transferiu do Estrela da Amadora para o Vitória Sport Clube por 50 mil euros. Mais interessante ficou quando o telefone toca em Guimarães e é o diretor desportivo do Manchester United a oferecer quase 9 milhões de euros pelos seus talentos. Eu faço as contas: Os vimaranenses lucraram quase 18.000% no espaço de um mês, e Bebé ia cumprir o sonho de qualquer miúdo.

    Esteve aqui, talvez, o melhor negócio da história do Vitória. Bebé nem sequer chegou a vestir a camisola dos vitorianos em partidas oficiais, e o encanto dos conquistadores foi tão grande como a desilusão dos Red Devils.

    O avançado português jogou apenas 7 partidas pelo Man. United, onde até conseguiu marcar dois golos, mas não foi o suficiente para convencer o gigante de Inglaterra. Acabou por ser um reforço maior para a equipa sub-23 do vermelhão de Manchester, onde marcou 6 golos nas 17 ocasiões em que os representou.

    A bom rigor, podemos dizer que esta transferência lhe dificultou muito a carreira. Depois do Man. United, Bebé foi um misto de displicência e inconsistência. Jogou no Besiktas, fez uma boa época ao serviço do Paços de Ferreira que lhe valeu uma transferência para o Benfica, onde nunca se conseguiu ser feliz.

    Hoje, com 29 anos e depois de muitos empréstimos consecutivos, defende as cores do Rayo Vallecano na segunda divisão espanhola.

     

    Artigo revisto por Joana Mendes

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Diogo Dá Mesquita
    Diogo Dá Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Jornalismo pela Universidade Católica. Também tirou o curso de árbitro na Associação de Futebol de Lisboa. Tinha 8 anos quando começou a perceber a emoção que o desporto movia. No espaço de quinze dias, observou a família a chorar de alegria o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, a tristeza da derrota em Alvalade contra o CSKA o ensurdecedor apoio dos adeptos do Liverpool enquanto perdiam a final da Liga dos Campeões por 3-0. Hoje, e cada vez mais apaixonado por futebol, continua a desenhar o seu percurso para tentar devolver a esta indústria tudo o que dela já recebeu.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.