4.
Uma defesa sem buracos – Como qualquer boa conquista, a do Manchester City construiu-se de trás para a frente. Depois da inconsistência de Claudio Bravo na época passada, Guardiola trouxe Ederson, vindo do Benfica a troco de 40 milhões de euros, para encher a baliza. E foi isso que o brasileiro fez: demonstrou o jogo de pés que o treinador espanhol tanto gosta de ver num guardião, aliado a reflexos felinos e uma queda para as defesas espetaculares, nunca em detrimento da segurança que transmite à equipa.
Um jogador que esteve mal na época anterior mas não foi substituído foi John Stones. O central inglês ganhou confiança e demonstrou menor apetência para erros calamitosos, também proveniente de um maior entendimento com Nicolás Otamendi, outro defesa com um enorme aumento de rendimento nesta época. Ao fim de dois anos na Premier League, finalmente demonstrou a tranquilidade e o poder de leitura de jogo que dele se esperava. A adição de Laporte em janeiro acabou por ser revelar uma boa jogada da parte de Pep, especialmente após a lesão de John Stones. Dos quatro centrais principais, sobre apenas Vincent Kompany: falaremos dele mais à frente
Tudo isto contribui para que, já com 33 jogos disputados na Premier League, o Manchester City apenas tenha sofrido 25 golos.