2) Gonzalo Higuaín: O argentino vai reencontrar o antigo parceiro do Real Madrid. Outrora em Espanha havia Higuaín, Ronaldo e Benzema. No país da bota há Higuaín, Ronaldo, Mandžukić, Dybala e muito mais (já lá vamos). No entanto, aqui o contexto é outro. Itália fez bem a Híguain. No Nápoles, há dois anos, marcou 38 golos na Série A, sendo o melhor marcador da história. Bateu um recorde histórico com 68 anos. Nesse verão rumou a Turim por 90 milhões de euros!
Em campo, Higuaín tem mérito nos golos que marca mas, à semelhança de Cristiano Ronaldo, é um jogador que opera mais em terrenos mais adiantados. Foi a aposta regular da Juventus na última temporada, dividindo grande parte dos golos do clube com Dybala. Mas neste Mundial, tal como a sua seleção, passou despercebido, zero golos, poucos remates.
O argentino e o português diferem (e muito) nos momentos de forma. Higuaín já foi muito contestado pelo peso, já Cristiano Ronaldo poupa comentários nesse aspeto. É um jogador mais sereno e previsível. Quando é para rematar, remata. Tem vindo a perder velocidade e prima pouco pela técnica, mas na área há poucos como ele e os números e carreira comprovam. Tal como no Real Madrid, é difícil reunirem-se em Turim apesar de ter correspondido na Juventus com golos e conquista de títulos.
Gonzalo Híguain é um nome muito respeitado em Itália. Há um claro número elevado de opções no ataque da Juventus. Muito se fala numa saída do avançado para o futebol inglês. No banco de certeza que não pode ficar, especialmente aos 30 anos.