Os talentosos, que jogam nas melhores ligas do mundo, orientados pelos melhores treinadores, para um público de muitos milhões de espectadores, escolhem agora mudar-se para campeonatos com menor impacto, menor projecção, mas que tem um plano traçado e muito bem definido para conseguir impor-se no panorama do futebol mundial.
Só o futuro o dirá, mas o que temo é que a “nossa” Premier, a “nossa” Champions, se mude para a Ásia, e que o melhor futebol do mundo passe a estar, a médio/longo-prazo, a dezenas de milhares de quilómetros de distância, comprometendo assim o relevo histórico e futebolístico que o Velho Continente representa.
Apesar do perigo que representa para o futebol e para as ligas europeias este erguer do futebol asiátio, terei sempre a esperança de que o romantismo seja devolvido ao futebol, e que os exemplos a seguir sejam aqueles de lealdade, de glória futebolística, de amor pelo desporto e respeito pela “casa” do futebol, que é, e mantenho a esperança que continue a ser, o continente Europeu.
Foto de capa:Shangai Greenland Shenhuah FC