Um virar de página na carreira de Eric Bicfalvi

    Natural de Carei, junto à fronteira com a Hungria, Bicfalvi mostrou desde cedo uma aptidão natural para jogar futebol e foi sem surpresa que em 2007 chegou ao antigo colosso do futebol europeu, o FC Steaua Bucuresti. De presença habitual na selecção romena de Sub-21, Bicfalvi teve algumas dificuldades em impor-se aquando da passagem para o principal combinado romeno. Depois da uma passagem algo intermitente pelo emblema da capital romena, Bicfalvi rumou à Ucrânia e foi lá, ao serviço do FC Volyn Lutsk, que viveu aqueles que, porventura, terão sido os melhores momentos da sua carreira. 26 golos em pouco mais de 70 partidas é um número bastante bom para um jogador que não é propriamente um avançado nato mas que desempenha quase na perfeição o papel de “falso 9” ou de segundo avançado no apoio ao ponta-de-lança. Apesar de tudo, é no comando do meio-campo que Bicfalvi tem melhor rendimento, funcionando como armador de jogo no primeiro momento de construção ou um pouco mais à frente a pensar os movimentos ofensivos da sua equipa.

    Após passagens menos felizes pelo futebol chinês, pelo FC Dinamo Bucuresti e pelo famigerado FC Tom Tomsk, onde, ainda assim, causou boa impressão, Bicfalvi parece agora decido em reacender a chama de uma carreira que chegou a ser extremamente promissora, mas que acabou no grande armário de esquecimento do futebol.

    Foto de capa: FC Ural

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    Joel Amorim
    Joel Amorimhttp://www.bolanarede.pt
    Foi talvez a camisola amarela do Rinat Dasaev que fez nascer, em Joel, a paixão pelo futebol russo e pelo Spartak Moscovo. O futebol do leste da Europa, a liga espanhola e o FC Porto são os tópicos sobre os quais mais gosta de escrever.                                                                                                                                                 O Joel não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.