Espanha 1-2 Portugal (sub-17): Lusitanos na meia-final do Europeu

    A CRÓNICA: GRANDE PENALIDADE ELIMINA VIZINHOS IBÉRICOS

    Depois de uma derrota amarga frente à Dinamarca, a “Seleção das Quinas” terminou em segundo lugar no Grupo D e tinha a difícil tarefa de arrumar a seleção de Espanha, que avançou após terminar no primeiro lugar do grupo C.

    Os nuestros hermanos entraram com intenção de dominar e estiveram perto de inaugurar o marcador por duas ocasiões nos primeiros cinco minutos, contudo, foi Portugal que balançou as redes no nono minuto, quando Afonso Moreira interceptou um passe de Boñar e colocou a formação sub-17 na frente do marcador.

    Se Javier Boñar foi o grande culpado do primeiro golo, rapidamente fez justiça ao nome, pois, alguns minutos depois voou e desferiu o golo do empate de cabeça ao bater Diogo Fernandes.

    O marcador assinalava 1-1 e foi preciso o golo da Espanha para os lusitanos se começarem a debater de igual para igual, causando mais dificuldades aos espanhóis ao entrar no intervalo.

    Iniciava a segunda parte e os portugueses uma nova postura com a bola, criando uma oportunidade de grande perigo no minuto 54, após José Rodrigues fazer um chapéu a Nono que apenas foi travado pelo poste.

    José Rodrigues falhou a primeira tentativa, porém, minutos depois teve a oportunidade de se redimir de grande penalidade e não vacilou para fazer o 2-1.

    A seleção lusitana conseguiu controlar o jogo a partir do segundo golo, notando-se uma urgência sem grande sucesso da seleção espanhola de igualar a partida. 

    Terminou o encontro com o triunfo a favor da formação portuguesa por 2-1. Avançam para a meia-final onde vão defrontar a seleção francesa na esperança de conquistar o Europeu.

     

    A FIGURA

    José Rodrigues – O jovem avançado fez um jogo muito sólido, procurou dar muitas dores de cabeça à defesa adversária, e deu o golo da vitória à seleção para avançar para as meias-finais.

     

    O FORA DE JOGO

    Yarek Gasiorowski – O central espanhol não esteve nos seus dias e esteve pouco envolvido no jogo. O momento que destacou a exibição pela negativa foi colocar a mão na bola dentro da área que acabou por originar o golo da derrota.

     

    ANÁLISE TÁTICA – ESPANHA

    A formação espanhola apresentou um 4-4-2, contando com Dani Perez a jogar no corredor esquerdo para ajudar na vantagem numérica. A equipa procurou atacar mais ao estar a perder, mudando um sistema ofensivo com três jogadores subidos em vez de dois.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Nono (5) 

    Boñar (6) 

    Keddari (5) 

    Gasiorowski (5) 

    Garriel (5) 

    Carvalho (5) 

    Hernandez (6) 

    Moreno (6) 

    Rodriguez (6) 

    Iker Bravo (6) 

    Pérez (7) 

    SUBS UTILIZADOS

    Youssef (-)

    Moreno (-)

    Ginés (-)

    Mella (-)

    Fortuny (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL

    A formação portuguesa apresentou um 4-3-3, contando com os médios a ter um papel principal no processo de construção, nomeadamente Dário Essugo e João Veloso. Os extremos Afonso Moreira e Ivan Lima apostaram muito em corridas a partir do flanco, procurando também colocar a bola na grande área.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Fernandes (6) 

    Fernandes (5) 

    Muniz (5) 

    Monteiro (6) 

    Barroso (6) 

    Veloso (7) 

    Djaló (5) 

    Essugo (6) 

    Moreira (7) 

    Rodrigues (7) 

    Lima (6) 

    SUBS UTILIZADOS

    Ribeiro (5)

    Mendonça (-)

    Semedo (-)

    Gonçalves (-)

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    Marcos Brea
    Marcos Breahttp://www.bolanarede.pt
    O Marcos é licenciado em Comunicação e Jornalismo. O objetivo de carreira é tornar-se num jornalista desportivo, mas no fundo é um amante de desporto e acima de tudo alguém que procura partilhar a verdade desportiva, a sua opinião e criar interesse nas pessoas para verem modalidades novas.