O que esperar do Portugal-Itália?

    O adversário: Uma nova Itália

    O jogo frente à Polónia na edição inaugural da Liga das Nações marcou o início de um ‘novo ciclo’ para os Gli Azzurri
    Fonte: UEFA

    A formação italiana privilegia um futebol de posse, apoiado e com muita mobilidade na frente de ataque, setor onde residem futebolistas com capacidade para criar desequilíbrios, e, neste particular, destaque para o camisola número 20 Federico Bernardeschi, extremo direito da Juventus FC.

    O conjunto orientado por Roberto Mancini, ex-treinador dos russos do Football Club Zenit, faz prevalecer a construção de ataques pelos corredores laterais. Neste capítulo, os Gli Azzurri dão primazia ao lado esquerdo – responsável por (52%) das investidas no jogo diante da Polónia, onde o lateral esquerdo Cristiano Biraghi teve a preocupação de se posicionar bastante adiantado no terreno, funcionando quase como um quarto médio.

    Ainda relativamente à influência que o flanco esquerdo exerce no processo ofensivo desta seleção italiana, de notar os movimentos de aproximação do médio centro que se posicionou sobre o lado esquerdo, Lorenzo Pellegrini. Para além disso, a Itália continua a recorrer à forte capacidade de construção do central (e capitão) Giorgio Chiellini, o futebolista italiano que efetuou o maior número de toques na bola (113) no encontro frente à Polónia, que se destaca pela precisão do seu passe de longa distância.

    Jorginho, médio centro que este Verão se transferiu para o Chelsea FC, desempenha um papel de extrema importância nesta ‘nova’ Itália. A sua inteligência e disciplina tática, aliada à grande capacidade de passe são atributos essenciais a este meio-campo da La Nazionale.

    No setor defensivo, nota para alguma falta de agressividade dos futebolistas transalpinos. Ainda relativamente a este setor, e num plano mais individualizado, de referir que os jogadores que compõem a habitual dupla de centrais (Chiellini e Bonucci) denotam alguma falta de velocidade.

    O confronto entre Portugal e Itália terá lugar ao cair da tarde de segunda-feira, no Estádio da Luz
    Fonte: SL Benfica

    Onzes Prováveis:

    Itália: Donnarumma; Zappacosta; Bonucci; Chiellini; Biraghi; Bonaventura; Jorginho; Gagliardini; Insigne; Belotti; Federico Bernardeschi;

    Esquema-tático: 4-3-3;

    Nota: no ataque, e atendendo à fraca produtividade de Mario Balotelli no jogo inaugural frente à Polónia (foi substituído, aos 61 minutos, por Belotti), perspetiva-se uma alteração para o jogo diante de Portugal. A escolha de Mancini poderá recair em Andrea Belotti, porém convém não esquecer Ciro Immobile;

     

    Portugal: Rui Patrício; Cancelo; Rúben Dias; Pepe; Mário Rui; Rúben Neves; William; Bruma; Bernardo; Guedes; André Silva;

    Esquema-tático: 4-4-2;

    Nota: com o intuito de explorar a lentidão da dupla de centrais da seleção italiana, a aposta numa frente de ataque mais móvel, composta por dois avançados (André Silva e Gonçalo Guedes) poderia beneficiar o jogo de Portugal. Noutro prisma, e tendo em conta a exibição pouco conseguida de André Silva frente à Croácia, a possibilidade de dotar o ataque com mais um avançado não deveria ser desconsiderada. Ademais, a meu ver, a aposta em Gonçalo Guedes contribuiria, em simultâneo, para potenciar o bom momento de forma vivenciado por Bruma.

    Pois que comece a rolar a bola…

     

    Fonte: Federazione Italiana Giuoco Calcio (FIGC)

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    João Pedro Ferreira
    João Pedro Ferreirahttp://www.bolanarede.pt
    O João tem 20 anos e é, desde que se lembra, um apaixonado pela escrita e pelo futebol, sendo adepto fervoroso do CD Santa Clara, o clube da sua cidade. Neste momento, frequenta o primeiro ano da licenciatura em Gestão, na Universidade dos Açores.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.