Portugal 4-0 Gibraltar (sub-21): Goleada escassa para iniciar caminhada

    A seleção portuguesa de sub-21 começou a sua campanha rumo ao Europeu de 2021 diante da seleção jovem de Gibraltar, no Complexo Desportivo de Alverca. No onze português, com bases nas seleções de sub-17 e sub-19 que venceram os europeus das respetivas categorias, destaque para a titularidade de Dany Mota, recentemente transferido para a equipa de sub-23 da Juventus e pela qual já marcou dois golos (um deles na sequência de um pontapé de bicicleta).

    O jogo começou da melhor forma para os jovens lusos, com Francisco Trincão, extremo do Sporting de Braga, a disferir um excelente remate de pé esquerdo desde a entrada da área e a colocar a bola no fundo da rede. Um remate que aliou potência e colocação, magnífico!
    Os pupilos de Rui Jorge não abrandaram e, ao minuto 13, após cruzamento de Pedro Neto, o estreante Dany Mota executou, ao primeiro poste, um cabeceamento de forma perfeita, com a bola a terminar na baliza de Hankins. Dois golos dentro do primeiro quarto de hora de jogo anteviam uma noite tranquila para a seleção lusitana.

    A posse de bola continuou a pertencer a Portugal, que não mostrava sinais de querer ficar por ali no resultado. Trincão continuava o mais irrequieto dos lusitanos, mas também Rúben Vinagre e Pedro Neto se iam evidenciando, através de combinações pelo lado esquerdo. Perante tamanho “sufoco”, os gibraltinos limitavam-se a tentar ocupar espaços no seu meio-campo, sem que lhes fosse sequer permitido tocar na bola.

    DEPOIS DOS SUB-21, É A VEZ DA SELEÇÃO A. SERÁ QUE PORTUGAL VAI VENCER A SÉRVIA? APOSTA JÁ!

    A seleção lusa foi amealhando oportunidades, umas com mais perigo que outras, mas foi ao minuto 44 que chegou a mais soberana de todas: o estreante Dany Mota conquistou uma grande penalidade. No entanto, no momento da conversão, apesar de ter atirado para o lado contrário ao do guarda-redes, a bola acabou por não levar o caminho da baliza e saiu rente ao poste direito, mas pelo lado de fora.

    Perante isto, o intervalo chegou com 2-0 no marcador a favor de Portugal, resultado mais que justo, mas que podia (e devia) ser mais avolumado.

    Trincão e Diogo Queirós estiveram entre os marcadores do encontro
    Fonte: FPF

    Portugal entrou na segunda parte da mesma forma que havia terminado a primeira: com a posse de bola só para si e a criar sucessivos ataques por todas as zonas do terreno. Perante tamanha supremacia, o terceiro golo foi mesmo inevitável, tendo chegado por Dany Mota, que bisou na partida, após assistência de Trincão. O estreante redimiu-se do penálti que tinha falhado a terminar o primeiro tempo e fez o 3-0 aos 60 minutos. A goleada ficou estabelecida ao minuto 66, quando Diogo Queirós, que apareceu na área contrária na sequência de um pontapé de canto, atirou para o quarto golo luso, após assistência de Dany Mota (quem haveria de ser). O capitão marcava, mas era o novato quem dava nas vistas.

    O encontro permaneceu de sentido único até final, com a oportunidade mais clara a pertencer, novamente, a Dany Mota, que enviou a bola à trave da baliza de Hankins.

    A seleção sub-21 portuguesa pecou pela escassez de golos marcados, pois podiam ter vencido por uma margem muito maior. Ainda assim, uma boa vitória para começar a caminhada rumo ao Europeu de 2021, em que os pupilos de Rui Jorge querem marcar presença e, para tal, contarão com o apoio de todos nós.

     

    ONZES INICIAIS E SUBSTUIÇÕES:

    Portugal – Diogo Costa; Thierry Correia (Tomás Esteves, 46’); Diogo Queirós; Diogo Leite; Rúben Vinagre; Miguel Luís (Vítor Ferreira, 46’); Daniel Bragança; Domingos Quina (Filipe Soares, 46’); Francisco Trincão (Pedro Pereira, 73’); Pedro Neto (Nuno Santos, 46’); Dany Mota.

    Gibraltar – Hankins; Crisp (Gillingwater Pederson, 83’); Ethan Santos; Llambias; Jaime Serra; Ronco (Parkinson, 67’); Cottrel (Ronan, 46’); Breed; De Haro; Parody (Peacock, 88’); El Hmidi (Clinton, 46’).

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    Alexandre Candeias
    Alexandre Candeiashttp://www.bolanarede.pt
    Apaixonado por futebol desde sempre, tem o hábito de escrever sobre o desporto rei desde os tempos da escola primária, onde o tema das composições de Português nunca fugia da bola.