A carga emocional não é a mesma do dia 22 de Junho de 2016, onde se jogava o apuramento para os oitavos-de-final do Euro 2016, mas a necessidade de vencer é comparável – tal como no jogo da fase de grupos do nosso Campeonato da Europa, a vitória é fundamental para as ambições lusas.
Em Lyon, apesar de toda a garra demonstrada, não conseguimos mais que um empate (3-3) que tomámos como um mal menor. Porém, viria a revelar-se (juntamente com o golo de Traustasson, , quase fora de horas, no Islândia-Áustria) como uma autêntica bênção.
Na Luz, amanhã, não nos “safamos” com o pontinho. É expectável que a Suíça (tem apenas duas deslocações, uma delas às Ilhas Faroé) ganhe todos os jogos e mantenha o primeiro lugar do grupo, o único com qualificação directa garantida para o Mundial, até nos voltar a encontrar, cá, depois dos 2-0 com que nos brindou em Basileia.
Para que esse jogo seja decisivo para as contas do apuramento, teremos de vencer, também, todos os jogos até lá. Se vencermos, a Suíça, cá, pelo mesmo resultado de Basileia, virá à baila à diferença de golos, por isso, vencer por poucos não é recomendável, mesmo que já tenhamos vantagem nesse pormenor (+13 vs +6).
A barreira húngara, assente num duplo pivô de excelência, onde a classe e a experiência de Gera está em perfeita harmonia com a disponibilidade posicional de Adam Nagy, e num ataque que “mata” bem a saída de bola contrária (Dzsudzsak e Szalai colocam, facilmente, desconforto no primeiro terço contrário) é difícil de superar (só sofreu golos da Suíça nesta fase de qualificação), mas se fosse difícil não era para nós, campeões europeus.