Revista do Euro’2016: Croácia

    A zona do meio campo é a mais forte desta seleção. Aliás, devo mesmo dizer que acho que o setor intermédio da Croácia é dos mais fortes da competição. Quem tem jogadores em quantidade e qualidade como Badelj, Modric, Rakitic, Kovacic, Brozovic, Antolic ou Halilovic, tem uma dor de cabeça daquelas que os treinadores gostam. O meio campo croata pode assumir várias formas. Penso que em jogos mais equilibrados ou contra adversários teoricamente mais fortes, com um meio campo de qualidade, como por exemplo a Espanha, adversária na última jornada da fase de grupos, o melhor esquema terá sempre Milan Badelj como referência mais recuada, atrás de Modric e Rakitic. Podem ser questionadas as ausências de Brozovic ou Kovacic, mas um meio campo com um destes elementos a fazer companhia aos indiscutíveis do Real Madrid e do Barcelona, teria muita qualidade técnica, mas menor capacidade defensiva e agressividade no momento da recuperação de bola.

    Outro ponto forte dos croatas é a facilidade que têm em colocar cinco ou seis jogadores nos últimos 30/40 metros, durante o processo ofensivo, e esses mesmos jogadores são depois importantes pela pressão que fazem quando o momento ofensivo passa para um momento defensivo.

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    Diogo Janeiro Oliveira
    Diogo Janeiro Oliveira
    Apaixonado por futebol, antes dos livros da escola primária já lia jornais desportivos. Seja nas tardes intermináveis a jogar, nas horas passadas no FIFA ou a ver jogos, o futebol está sempre presente. Snooker, futsal e andebol são outras paixões. Em Portugal torce pelo Sporting; lá fora é o Barcelona que lhe enche as medidas. Também sonha ver o Farense de volta à primeira…                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.