Uruguai 0-2 França: Livre, frango e gauleses nas ‘meias’

    Portugal e Argentina. Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. Ficaram pelo caminho no mundial da Rússia às mãos de, respetivamente, Uruguai e França. Ambas as seleções mediram forças no primeiro jogo dos ‘quartos’ do Campeonato do Mundo, no Nizhny Novgorod.

    Os sul-americanos, como seria expectável, ‘deram’ a bola aos gauleses e esperavam no seu meio-campo defensivo. Aos 5’, Stuani, que substituiu Edinson Cavani, já dentro da área, atirou muito torto. À chegada do primeiro quarto de hora, num lado do campo, Hugo Lloris tirou o perigo da sua pequena área na sequência de um canto e, no outro, Mbappé não reparou que estava completamente sozinho dentro da área e cabeceou por cima, sem perigo.

    As situações de maior perigo estavam reservadas para o fim da primeira parte, desde logo, com o golo francês. Griezmann bate um livre da direita e Raphael Varane desvia para golo. Os franceses marcavam aos uruguaios como Portugal fez: de bola parada. Por outro lado, é inegável que a crença da ‘Celeste’ é incomensurável e, também de livre, o Uruguai quase chegou ao empate. Torreira levantou para Caceres que cabeceou para enorme intervenção de Hugo Lloris. A França chegava ao intervalo em vantagem.

    A segunda parte começou com um lance um pouco premonitório. Muslera (48’) tenta dribar Antoine Griezmann e perde a bola para o avançado, mas a bola acabou por sair pela linha de fundo. Ufa!…

    Aos 61’, o golo que selou o resultado e abriu uma grande chaga na alma uruguaia. Antoine Griezmann atira de fora da área à figura de Fernando Muslera, mas o guarda-redes deixa fugir a bola por entre as mãos com o esférico a entrar nas suas costas. Griezmann não festejou contra a sua, como havia referido, “segunda pátria”. O Uruguai sentiu o fatal erro.

    O imponente estádio Nizhny Novgorod esteve hoje lotado para a sua ‘despedida’ do mundial da Rússia
    Fonte: FIFA

    Até final a França controlou o jogo. O Uruguai nunca desistiu, é certo. Isso nunca acontece, mas a diferença de qualidade ficou bem expressa. Cavani fez muita, muita falta aos comandados de Óscar Tabárez.

    Onzes iniciais
    Uruguai: Muslera; Caceres, Godín, Gímenez, Laxalt; Torreira, Vecino, Nandez (Urreta, 73’), Bentancur (Cristian Rodríguez, 59’); Stuani (Maxi Gómez, 59’), Suárez;
    França: Lloris; Pavard, Varane, Umtiti, Hernandez; Pogba, Kanté; Mbappé (Dembelé, 88’), Tolisso (Nzonzi, 80’), Griezmann (Fekir, 90+3’); Giroud;

    Foto de capa: FIFA

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    Rúben Tavares
    Rúben Tavareshttp://www.bolanarede.pt
    O futebol foi a primeira paixão da infância, no seu estado mais selvagem e pueril. Paixão desnuda. Hoje não deixou de ser paixão, mas é mais madura, aliada a outras paixões de outras idades: a literatura, as ciências sociais, as ciências humanas.                                                                                                                                                 O Rúben escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.