Copa América Centenário: O que esperar? (Parte II)

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    Chile

    A seleção do Chile é muito provavelmente a par da Colômbia e da Bélgica uma das seleções que mais mediatismo tem recebido dado o seu recente crescimento futebolístico estupendo. Atualmente, o Chile ocupa um incível 3º posto no Ranking FIFA. Sabemos que para tal, muito dependeu da conquista da Copa América de 2015. A primeira conquistada pelo Chile em 100 anos de história. No entanto, podemos dizer que nos últimos 10 anos o Chile tem crescido imenso. Neste período, chegou às oitavas de final em dois Mundiais, chegou nas quartas de final em 3 edições da Copa América e venceu-a por uma vez. Para estes resultados muito contribuiu o reconhecimento da qualidade do jogador chileno! Hoje, o jogador Chileno é uma jogador mais maduro, mais competitivo e mais desejado. A par do Equador e do Uruguai, também o Chile terá uma das melhores gerações de sempre do seu país. Pelo menos nos últimos 30/40 anos. São já mais do que alguns os jogadores conhecidos mundialmente e que representam equipas do topo do futebol mundial. Com certeza que o ex-treinador argentino Sampaoli, durante os 4 anos que assumiu a seleção, teve grande preponderância para o surgimento da qualidade do jogo da seleção do Chile. Atualmente, a seleção está ao cuidado de um ex-jogador espanho-argentino conhecido mundialmente: Juan Antonio Pizzi. Pizzi, ainda só fez dois jogos oficiais com o Chile, mas não será menos que inteligente se mantiver a filosofia de jogo e a espinha dorsal desta equipa vencedora. Importa referir que nos últimos 10 jogos, o Chile venceu 6, empatou 2 e perdeu apenas 2. Dos 11 jogadores mais utilizados no apuramento para o Mundial da Russia foram convocados 10. A única ausência desse onze base é Valdivia (Al Wahda). Sem medo de dizer: o Chile tem uma equipa sensacional, muito ambiciosa para surpreender e pronta a lutar pelo menos pelas meias finais. São eles: Claudio Bravo (Barcelona); os defesas Gonzalo Jara (Uni. Chile), Jean Beausejour (Colo-Colo), Eugenio Mena (São Paulo) e Mauricio Isla (Marselha); os médios Arturo Vidal (Bayern), Gary Medel (Inter) e Francisco Silva (Chiapas); e os avançados Alexis Sánchez (Arsenal); Eduardo Vargas (Hoffenheim). Além destes conta ainda com jogadores experientes, como: Matíaz Fernández (Fiorentina); Pablo Hernández, Fabián Orellana e Marcelo Díaz (os três do Celta de Vigo), Felipe Gutiérrez (Twente) ou Mauricio Pinilla (Atalanta). Dos 23 escolhidos, o Chile conta com 14 jogadores “Europeus” mais que habituados a palcos de grandes decisões. O Chile terá uma palavra séria a dizer na CA! Logo na estreia terá o jogo decisivo do grupo. Depois de ter vencido a anterior CA à Argentina e de ter perdido o jogo em casa no apuramento para o Mundial 2018, qual será o desfecho deste jogo?

    As expetativas são altas para o Chile Fonte: Facebook Alexis Sanchez
    As expetativas são altas para o Chile
    Fonte: Facebook Alexis Sanchez

    As armas são a qualidade individual da equipa, a capacidade criativa e o nível de intensidade que habitualmente empenham nos jogos, as muitas soluções  qualificadas darão segurança na defesa de um futebol bem jogado. As fragilidades são a qualidade/competência defensiva da equipa, pois sofre golos em praticamente todos os jogos e a alternância entre sistemas de jogo 1-3-5-2 ou o 1-4-4-2 (sistemas de jogo utilizados nos últimos dois jogos) poderá implicar instabilidade no padrão de jogo. Os 11 jogadores mais utilizados vêm com um acumulado de: 29.142 minutos ao longo da época. Uma média de 2.649 minutos por jogador. As várias opções poderão colmatar um eventual cansaço! as Figuras: Arturo Vidal / Mauricio Isla / Gary Medel / Alexis Sanchez / Claudio Bravo As Promessas: Enzo Roco (23) / Paulo Díaz (21) / Nicolás Castillo (23) / Erik Pulgar (22) Prognóstico Final: 3º ou 4º Lugar

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    Paulo Sousa
    Paulo Sousahttp://www.bolanarede.pt
    Um português residente no Brasil. Vive com intensidade e aprendeu a não ter medo de escolher. Ama e trabalha com o Futebol, que colide com alguns dos seus valores morais. Futebolísticamente interessa-se por assuntos polémicos e desmistificar ideias não sustentadas em fatos. Inconformado, contagia-se pelos porquês que o levam a amadurecer.                                                                                                                                                 O Paulo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.