A Taça das Confederações acabou este domingo com uma vitória mais ou menos esperada. Mais, porque era a Alemanha. Menos, porque a seleção germânica tinha levado para a Rússia uma equipa de segunda linha que não incluía nomes tão proeminentes como Neuer, Kroos, Mesut Ozil, Thomas Muller ou Hummels.
Ainda assim, a competição que vence junta os vencedores das competições organizadas pelas confederações de cada continente, mais o vencedor do Mundial e o país organizador do Mundial do ano seguinte, acabou por ser conquistada pela seleção mais jovem, perante outras repletas de craques e com um passado recente de glória, como é o caso do Chile ou de Portugal.
Foram duas semanas que mataram as saudades do futebol aos fãs do desporto rei, e no final, tudo espremido, é isto que podemos retirar:
– A juventude supersónica alemã ‘enfiou’ a geração de ouro do Chile no bolso
– A Rússia, o país, parece estar preparado para receber o Mundial
– A Rússia, a seleção, não demonstrou qualidade suficiente para prever que faça um bom Campeonato do Mundo em sua casa
– O futebol africano continua distante do europeu e do americano
– O bronze de Portugal não sabe, definitivamente, a ouro
– A seleção portuguesa ganhou um craque
– A seleção alemã mostrou que o futuro é deles
– A Alemanha não vai ganhar o Mundial
Agora vamos lá, ponto por ponto, colocar tudo isto em pratos limpos.