ALEMANHA
Joachim Löw decidiu manter praticamente a mesma estrutura que venceu a Ucrânia, tendo apenas colocado Mats Hummels, que falhou o primeiro jogo por lesão, no lugar de Shkodran Mustafi, que até tinha marcado frente aos ucranianos. Os alemães tiveram a maior percentagem de posse de bola durante a partida, mas foram pouco acutilantes nos últimos 30 metros. Götze nunca se conseguiu libertar da forte marcação, quer de Glik, quer de Pazdan. Assim, foi difícil para os alemães conseguirem materializar os ataques em ocasiões de golo, uma vez que Krychowiak e Maczynski, os médios defensivos polacos, estiveram sempre muito atentos e apoiaram sempre o setor defensivo. Toni Kroos, Müller, Draxler e Özil (que quarteto…) bem tentaram criar ocasiões mas falhou sempre alguma coisa, tanto no último passe como no remate de meia distância.
A nível defensivo, os alemães estiveram bem, com Boateng e Hummels seguros no momento defensivo. O problema foi quando Milik conseguiu fugir à marcação, o que conseguiu por duas vezes, tendo falhado em ambas. Na minha opinião, Gomez tem de ser titular nesta equipa, pois Götze não tem o físico nem a mentalidade corretos para fazer a posição de “falso 9”. Com Gomez na frente, os germânicos serão capazes de criar muito mais perigo. Özil e Kroos tiveram as melhores ocasiões nesta partida, ambas negadas por Fabianski.
Notas aos jogadores:
Manuel Neuer – 7
Benedikt Höwedes – 6
Jérôme Boateng – 7
Mats Hummels – 7
Jonas Hector – 7
Sami Khedira – 6
Toni Kroos – 7
Julian Draxler – 6
Thomas Müller – 7
Mesut Özil – 6
Mario Götze – 5
Andre Schürrle – 5
Mario Gomez – 5