Espanha 1–0 República Checa: A magia de Iniesta supera o muro Cech

    ESPANHA

    Fonte: UEFA
    Fonte: UEFA

    Vitória suada, mas justa da seleção espanhola, num jogo em que, como já se viu tantas vezes, consegue encostar o adversário lá atrás, mas depois tem dificuldade em marcar golos. Esta seleção não pressiona tão alto como já a vimos fazer no passado, não conseguindo, por isso, recuperar muitas bolas no meio campo adversário. Isso faz com que tenham de atacar quase sempre contra uma equipa que tem onze jogadores atrás da linha da bola, o que é tarefa difícil mesmo para quem tem tão bons executantes.

    O onze inicial foi o esperado, confirmando-se que De Gea, finalmente, conseguiu a confiança de Del Bosque e que as boas exibições de Nolito durante os jogos de preparação tiveram uma justa recompensa. Depois de uns primeiros quinze minutos em que o jogo foi repartido, Espanha assumiu o comando da partida e começou a somar ocasiões de perigo. Morata, sempre muito móvel na frente de ataque teve as primeiras duas, mas Cech defendeu ambas. David Silva deambulava por todo o campo, deixando espaço para as subidas de Juanfran e iam criando perigo pelo lado direito do ataque. No lado esquerdo, Jordi Alba e Nolito tiveram mais dificuldade em aparecer, também porque a República Checa colocou Selassie, que habitualmente é lateral, a acompanhar as subidas de Alba. Com o passar do tempo, Andrés Iniesta começou a aparecer com cada vez maior frequência no jogo e sempre pronto a causar desequilíbrios, mas havia sempre uma perna, um poste (no caso do quase auto-golo de Hubnik) ou o gigante Cech no caminho da bola.

    A República Checa quase não criava perigo, exceção feita a dois lances de bola parad,a e Espanha ia crescendo mais, já com Thiago Alcântara, Aduriz e Pedro Rodríguez em campo, que substituíram Fabrègas, Morata e Nolito, respetivamente. Foi já perto do final que Iniesta (quem mais poderia ser?) fez o passe milimétrico para Piqué marcar de cabeça, colocando justiça no resultado.

    Notas aos jogadores:

    De Gea – 6

    Juanfran – 7

    Piqué – 7

    Ramos – 6

    Alba – 6

    Busquets – 6

    Fabrègas –  6

    Iniesta – 8

    Silva – 7

    Nolito – 7

    Morata – 7

    Thiago – 6

    Aduriz – 5

    Pedro – 5

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    Eduardo Botelho
    Eduardo Botelhohttp://www.bolanarede.pt
    Se os passes de letra existissem literalmente, o Eduardo talvez tivesse dado jogador de futebol. Assim, limita-se às reviengas literárias. A viver em Barcelona, tem vista privilegiada para a melhor liga do mundo.                                                                                                                                                 O Eduardo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.