O FORA-DE-JOGO
Bernd Storck – Quando nada corre bem – e depois da excelente campanha em França – pode parecer injusto, ou até mesmo cruel, colocar Bernd Storck como alguém que esteve menos bem. Na verdade, esta equipa da Hungria fez aquilo que lhe competia, mostrou ser competitiva, capaz, com qualidade colectiva e alguma individual – com destaque para Kiraly, Dzsudzsak, Lovrencsics e Szalai.
Frente à Bélgica, Storck foi incapaz de encontrar soluções tácticas que pudessem, eventualmente, travar um conjunto claramente superior. A equipa nunca se encontrou, tanto no ataque como, e sobretudo, na defesa. Apesar do esforço, a manta foi demasiadamente curta para tapar tanto talento do lado contrário. Faltaram soluções e, quando nada há a apontar aos soldados, resta atribuir as responsabilidades que cabem a todo o líder.