ITÁLIA
Uma lição de bem defender e de saber contra-atacar dos transalpinos perante a – até agora – bicampeã europeia. Pode-se dizer que Antonio Conte recuperou o catenaccio e é assim que a Itália se sente em casa. Ainda assim, o início de jogo nada teve a ver com essa segurança defensiva e pragmatismo tão típico desta selecção. Montada no 5-3-2, a Itália apareceu em campo a asfixiar a selecção espanhola e a pressão altíssima que fazia pareceu ter deixado os espanhóis sem saber o que fazer. E assim foi durante toda a primeira parte. Mas desengane-se quem pensa que a squadra azzurra não sabe ter bola. Sabe, pois, e trata-a bem, constrói desde trás e chega com muita facilidade à baliza contrária: quatro ou cinco toques na bola são suficientes para que os italianos se estendam no relvado. Durante a primeira parte, o 1-0 (Chiellini) era curto para tanta superioridade da equipa de Conte. Para se perceber esta superioridade, basta ver que alturas houve em que a posse de bola era favorável à Itália frente à Espanha do (suposto) tiki-taka… Na segunda metade, a fortaleza italiana limitou-se a controlar as operações do jogo, pedir a Buffon que os segurasse lá atrás e matou o jogo para lá da hora. Como? Num contra-ataque, pois claro. Bem à italiana.
Classificação dos jogadores:
Buffon – 8
Barzagli – 7
Chiellini – 8
Bonucci – 8
Florenzi – 6,5
De Sciglio – 7
De Rossi – 7
Giacherinni – 7
Parolo – 7
Éder – 8
Pellè – 8
Darmian –
Thiago Motta –
Insigne –