SUÉCIA
A Suécia não entrou propriamente encolhida no jogo, mas, pelo menos, estava desconfiada de si mesmo, errando muito no capítulo do passe e deixando que a Irlanda do Norte se superiorizasse nos duelos físicos, o que acabou por lhe causar calafrios, sobretudo na primeira parte, com quatro boas ocasiões dos Irlandeses, porém, nem tudo é mau, e se o adversário só assustou de longe, é sinal de que estava a ser dada boa cobertura junto à área, aí destacando Granqvist e Lindelof na salvaguarda dos últimos metros do meio-campo sueco.
No início do segundo tempo, isso já não se verificou tanto (curiosamente coincidiu com o desvio de Lindelof para a direita por lesão de Lustig), e tornou-se penalizador, com os suecos a sofrerem o golo. Algo que, no fundo, precisavam, para que acordassem e impusessem maior caudal ofensivo no jogo. A partir daí (47 minutos), foi a Suécia que mais dominou, conquistando logo uma série de quatro cantos consecutivos, nos quais esteve perto de marcar, embora o principal criador de perigo fosse… um jogador adversário. Clark, por duas vezes, quase inseria a bola na própria baliza (primeiro, saiu por cima, depois foi defendida por Randolph). Aliás, ele tanto ameaçou que acabou mesmo por concretizar – numa jogada desenhada por Ibrahimovic, o ainda ponta de lança do PSG combinou com Frosberg, foi À linha de fundo, cruzou, e estava lá Clark a “finalizar”. 1-1 para a Suécia e o jogo voltava a ter uma toada morna, e foi aí que se viu quão boa de estado mental estava a selecção nórdica, impondo-se territorialmente ao seu adversário, nunca se descompensando atrás. É certo que não fez nenhum remate à baliza de Randolph (Clark encarregou-se), mas o caudal ofensivo deu-lhe o controlo do jogo.
Foi preciso sofrer um golo para acordar, mas mesmo chegada atrasada ao jogo, a Suécia mereceu o empate. Mais, não.
Notas aos jogadores:
Isaksson – 5
Lustig – 5
Lindelof – 6
Granqvist – 6
Olsson – 6
Larsson – 6
Lewicki – 5
Kallstrom – 5
Forsberg – 5
Ibrahimovic – 6
Berg – 5
Guidetti – 6
Ekdal – 4
Foto de Capa: UEFA