OS MELHORES JOGADORES
Gylfi Sigurdsson encontra-se, aos 26 anos, no auge da sua carreira – a confirmar-se pela época realizada na Premier League, ao serviço do Swansea. O talento para o futebol permitiu-lhe emigrar cedo, deixando muito jovem a sua Reiquiavique natal rumo a Inglaterra, onde, após um conjunto de testes, passou a integrar as camadas jovens do Reading. Em 2009-2010 deu nas vistas na equipa principal e, apenas um ano depois, transferiu-se para os alemães do Hoffenheim, naquela que foi a venda mais cara da história do clube inglês (cerca de 8,5 milhões de euros).
Regressou a Inglaterra para representar Swansea, por empréstimo do clube alemão, transferindo-se, no ano seguinte, para o Tottenham de André Villas Boas – num negócio de 11,5 milhões de euros. Pese a titularidade, e a confirmação das suas qualidades, os Spurs optaram por envolvê-lo na transferência do jogador do Swansea Ben Davies, operação que resultou para Sigurdsson num feliz regresso ao emblema galês.
Sigurdsson é um médio de características ofensivas, evoluído tecnicamente, que gosta de marcar o ritmo da sua equipa, pegando no jogo, muitas vezes, ainda junto da sua zona defensiva. À sua capacidade de passe, alia uma interessante disponibilidade para tarefas mais defensivas, revelando solidariedade colectiva aquando da perda da bola. Uma das suas armas é o forte remate exterior – 0 que o torna um dos médios goleadores do campeonato inglês.
Mas falar de “estrelas” da Islândia e ignorar Eidur Gudjohnsen seria tremendamente injusto. Antes sequer de se ouvir falar da selecção do seu país, já Gudjohnsen assumia papel de embaixador do futebol islandês. O veteraníssimo avançado (faz 38 anos em Setembro) – e que representou, entre outros, PSV Eindhoven, Barcelona e Chelsea – integra os convocados de Lars Lagerback, naquilo que soa a um (justo) prémio de carreira.
Gudjohnsen já pouco contribuiu na fase de apuramento – apenas 134 minutos e um jogo a titular –, no entanto, concretizada a qualificação, não hesitou em abdicar de um contrato milionário na China, numa última tentativa de chamar a atenção de Lagerback; assinou pelos noruegueses do Molde, treinados pelo ex-avançado Ole Solskjær, uma aposta que, até ver, parece ter sido a mais acertada.