Em Direto da Copa #2

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    O Mundial finalmente arrancou. Com o Brasil já unido em torno do futebol, decorado de verde e amarelo, a televisão mostra a festa que se viveu apaixonadamente um pouco por todo o lado. Da praia de Copacabana ao centro de São Paulo, passando pelas favelas e até pelas comunidades indígenas, ninguém conseguiu ficar indiferente à vitória da canarinha. Sem encantar, porém, pelo menos a julgar pelo que dizem os críticos por cá nos principais canais desportivos. Vanderlei Luxemburgo, por exemplo, defendia ontem que a equipa de Scolari tinha de trocar a bola mais rápido e dar maior liberdade de movimentos a Hulk e Neymar se queria ser verdadeiramente temível no ataque.

    Com os restantes grupos agora também a arrancar, dá para pensar um pouco no reboliço que se vive neste momento em vários pontos do país. São 12 cidades sede, mais umas quantas localidades que acolhem as equipas diariamente e tudo acontece ao mesmo tempo, com o constante vai-e-vem das selecções entre treinos, conferências de imprensa e aparições sociais. São milhares de pessoas envolvidas, de várias nacionalidades, para que nada falte aos craques e respectivas equipas técnicas no seu dia-a-dia de preparação entre jogos. Porque o Mundial também se vive longe dos grandes palcos. Nos hotéis onde as equipas estão alojadas, nos centros de treino, nos longos percursos de autocarro oficial que param cidades inteiras para ver a comitiva passar. Um frenesim constante que acontece longe das câmaras, mas que também é parte da Copa. E que parte tão bonita, por sinal!

    Ontem foi o primeiro dia com 3 jogos e o fim-de-semana está aí para nos mostrar mais futebol de primeiríssimo nível. E eu cá estarei para assinar mais um diário.

    Obrigado e um abraço,
    João Cunha.

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    João Cunha
    João Cunha
    Está no Brasil a acompanhar o Mundial'2014 e escreve o diário "Em Direto da Copa" para o Bola na Rede.                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.