Copa América Centenário 2016: Uma estreia a medo na 1.ª jornada

    GRUPO C

    O grupo C começou com um apático Jamaica x Venezuela (0-1). A equipa Viño Tinto acabou vencendo o jogo contra a Jamaica, mas não merecidamente. Já que esta se não se tivesse visto privada de Rudy Austin – expulso ainda no 1º tempo – e de duas bolas no ferro poderia ter feito uma graça inesperada. Com menos um jogador a Jamaica merecia ter saído com pelo menos 1 ponto. Ainda assim, este grupo C tinha como aliciante um dos ‘jogos grandes’ desta CA: México x Uruguai. E, não defraudou as expectativas! Como havia referido no artigo de antevisão desta Copa Centenária, estava ansioso e confiante para ver a prestação deste México nesta competição realizada nos EUA (perante praticamente o seu público mexicano). O México entrou e terminou com tudo o jogo frente a este aguerrido Uruguai. Podemos afirmar que ficamos, apenas após este jogo, com a sensação que a CA tinha, de fato, começado! Este México (3-1) Uruguai foi um jogo tipico do futebol latino-américo: intenso, de verticalidade, de raça, de euforia, de fúria, de imprevisibilidade, de patriotismo, de ameaças ao árbitro e de muitos conflitos entre jogadores. Venceu quem: foi mais eficiente (a equipa que rematou mais vezes à baliza: 6/12 contra 1/6); e fez mais passes 315 (254 certos) contra 238 (207 certos). O Uruguai foi mais eficaz nos remates (100% com golo no único remate entre os postes) e nos passes (com 87% de acerto face aos 81% do México), só que fez tudo a menos que o seu adversário!

    Herrera foi um dos marcadores Fonte: Federación Mexicana de Futbol Asociación, A.C.
    Herrera foi um dos marcadores
    Fonte: Federación Mexicana de Futbol Asociación, A.C.

    Anatomia do golo em destaque da 1ª jornada no Grupo C vai para o golo da vitoria Venezuelana que após passe errado de um meio-campista jamaicano, recupera a bola, faz 4 passes rápidos, uma triangulação perfeita e um movimento de ruptura com conclusão irrepreensível de Josef Martínez.

    A exibição de destaque vai para os 10 minutos de Raúl Jiménez (México), pois foi o autor das duas assistências que deram os golos da vitória do México. Ao longo da época se revelou o desbloqueador das decisões finais nos jogos do Benfica e parece ter trazido a mesma tónica de suplente de luxo para o México.

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    Paulo Sousa
    Paulo Sousahttp://www.bolanarede.pt
    Um português residente no Brasil. Vive com intensidade e aprendeu a não ter medo de escolher. Ama e trabalha com o Futebol, que colide com alguns dos seus valores morais. Futebolísticamente interessa-se por assuntos polémicos e desmistificar ideias não sustentadas em fatos. Inconformado, contagia-se pelos porquês que o levam a amadurecer.                                                                                                                                                 O Paulo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.