Revista do Euro’2016: Portugal

    O PONTO FRACO

    A falta de um ponta de lança é um problema crónico do nosso país, principalmente desde a década de 90. Deixou de haver Manuel Fernandes, Jordão, Fernando Gomes, como já tinha existido José Torres, Eusébio, Peyroteo ou José Águas. Nas últimas décadas, as convocatórias da seleção para os grandes certames internacionais tiveram jogadores mais ou menos “unânimes”, como Pauleta, Nuno Gomes ou até Hélder Postiga, mas também tivemos “tesourinhos deprimentes” como Hugo Almeida ou Éder. Este último foi o ponta de lança convocado pelo nosso selecionador. Na minha opinião, teria, no mínimo, André Silva, Hélder Postiga, Hugo Vieira, Lucas João ou Bruno Moreira à sua frente. Éder tem problemas na finalização, o que é grave para um avançado; a sua qualidade técnica é diminuta e o seu contributo para o jogo da equipa é fraco. Vai ser suplente, mas o sentimento dos portugueses quando o virem entrar em campo não será de grande esperança. Portugal não tem muitas soluções de ataque e será uma verdadeira tragédia caso Ronaldo tenha algum impedimento em algum jogo. Se olharmos para os jogos da fase de apuramento, todas as vitórias foram pela margem mínima. Isto demonstra que Fernando Santos prefere muito mais a segurança e a tranquilidade no seu estilo de jogo, mas também é claro quanto à debilidade das nossas opções ofensivas “de banco”.

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    Diogo Janeiro Oliveira
    Diogo Janeiro Oliveira
    Apaixonado por futebol, antes dos livros da escola primária já lia jornais desportivos. Seja nas tardes intermináveis a jogar, nas horas passadas no FIFA ou a ver jogos, o futebol está sempre presente. Snooker, futsal e andebol são outras paixões. Em Portugal torce pelo Sporting; lá fora é o Barcelona que lhe enche as medidas. Também sonha ver o Farense de volta à primeira…                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.