O defesa mostra ser fortíssimo nas alturas quer à frente, quer a defender. Para além de ter altura, junta uma capacidade de impulsão notável que já lhe permitiu ganhar mais de 60% dos duelos aéreos nos últimos dois jogos na Colômbia. Na saída para o ataque, os colombianos optam pela posse da bola e Mina nesse aspeto é muito seguro, com mais de 80% de passes a chegar ao sítio certo. Para o jogador, “o plano do treinador” funcionou. O que é certo é que Yerry Mina já faz parte desse plano que inicialmente não constava.
Vindo de uma família cujo pai e tio eram guarda-redes, Yerry Mina também queria jogar futebol, mas foi aconselhado por estes a escolher outra posição. Não hesitou e… temos “centralão”. Formado no clube do seu país natal, o Deportivo Pasto, chegou cedo à equipa principal com 18 anos, em 2013. No ano seguinte, já tinha despertado o interesse do Indepiendente Santa Fe, clube onde realizou mais jogos (67) e em 2015 conquistou o título nacional e a Taça Sudamericana.
Deu o salto no futebol latino indo para o Palmeiras, no Brasil, onde venceu o Brasileirão no ano seguinte. Em janeiro de 2017 chegou ao Barcelona a troco de cerca de 12 milhões de euros. Marcou golos em todos clubes que passou, exceto em Espanha, onde só jogou 377 minutos, espalhados por seis partidas, quatro destas a titular durante 90 minutos.
Há de facto muitas estrelas na Catalunha, em todo o terreno, mas Yerry Mina é o único defesa do Barcelona que recebeu o prémio de melhor jogador em campo neste Campeonato do Mundo. Como pode verificar na mescla de imagens acima, Messi, Suárez, Philippe Coutinho e Paulinho foram os outros a sobressair ao serviço das suas seleções.
Com isto, onde estarão Piqué e Umtiti? Temos uma aposta de futuro dos catalães a dar bons indicadores?
Foto de Capa: FIFA
Artigo revisto por: Jorge Neves