A juventude supersónica alemã, o craque luso e outras coisas que ficaram da Taça das Confederações

    A Rússia, o país, parece estar preparado para receber o Mundial

    A Taça das Confederações é uma competição que, supostamente, elege os campeões dos campeões. Deveria, portanto, assumir um grau de importância enorme, mas tal não acontece – e a Alemanha, com a equipa que levou, é a prova maior disso.

    Porquê? Porque se joga antes do Mundial, e é, muitas vezes, precedida de outras competições de clubes. Ou seja, é uma sobrecarga no calendário futebolístico que pode acabar por ter consequências nos rendimentos nos clubes.

    Depois, a origem. A Taça das Confederações nasceu de um desejo antigo da Arábia Saudita em conseguir organizar um grande torneio internacional com a participação das melhores seleções de todo o mundo, numa homenagem ao rei Fahd. Ou seja, não foi sempre organizada pela FIFA.

    Tudo isto desvaloriza o torneio que, com tempo, acabou por ganhar um objetivo intrínseco: testar a capacidade de um país que vai receber o Mundial no ano seguinte.

    E foi isso que aconteceu, essencialmente, durante estas duas semanas na Rússia: um teste.

    Segundo o que se sabe, e apesar de todos os medos, sobretudo em matéria de segurança, a organização do torneio acabou por ser um sucesso.

    Fonte: Federação Russa de Futebol
    Fonte: Federação Russa de Futebol

    A Rússia, a seleção, não demonstrou qualidade suficiente para prever que faça um bom Campeonato do Mundo em sua casa

    No grupo A e na posição de anfitrião, a seleção russa não conseguiu somar mais do que três pontos em três partidas (1V2D0E) na Taça das Confederações.

    A incapacidade em prosseguir para além da fase de grupos terá sido uma desilusão para os adeptos da casa que sonhavam, certamente, em ver a sua Rússia a dar ao mundo uma pequena demonstração daquilo que poderá vir a fazer em 2018. Infelizmente, assistiu-se a uma equipa fraca, sem grandes talentos e sem ideias, que se fez difícil (quando fez) só e unicamente pelo sangue quente que corre nas veias dos seus atletas.

    Para estar ao melhor nível no próximo ano e fazer um ‘brilharete’ caseiro, a Rússia terá de trabalhar muito mais, ou pode-se habilitar a sofrer uma vergonha diante do seu povo.

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    Tomás Gomes
    Tomás Gomes
    O Tomás é sócio do Benfica desde os dois meses. Amante do desporto rei, o seu passatempo favorito é passar os domingos a beber imperial e a comer tremoços com o rabo enterrado no sofá enquanto vê Premier League.                                                                                                                                                 O Tomás escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.