O futebol africano continua distante do europeu e do americano
África produziu, produz e, certamente, continuará a produzir alguns dos maiores talentos do futebol Mundial. Atualmente basta fecharmos os olhos dois segundos para nos lembrarmos de nomes como Yaya Touré, Pierre-Emerick Aubameyang ou Mahrez; enquanto no passado vivem nomes como Didier Drogba ou Samuel Eto.
No entanto, tal qualidade não se tem espelhado ao nível de seleções quando os emblemas africanos se defrontam com os do restante mundo. E nesta edição da Taça das Confederações isso ficou latente. Os Camarões tinham uma seleção capaz de discutir a passagem às meias finais e o único ponto conquistado foi num empate frente à Austrália.
Frente ao Chile, jogo em que a seleção africana se apresentou a bom nível, o desempenho caiu a pico nos momentos decisivos do final do jogo, que acabaram por perder, e frente à Alemanha, num encontro que servia só para cumprir calendário, não se viu vontade de deixar tudo em campo, honrar a camisola e fechar a participação no torneio com uma vitória.