Percurso
Para se qualificar para a Taça das Confederações de 2017, a Alemanha teve de ganhar o Mundial de 2014, no Brasil. Depois de um percurso sem derrotas na fase de qualificação europeia, os germânicos mediram forças com Portugal, Gana e Estados Unidos na fase de grupos do Mundial. Logo no primeiro jogo um duelo com Portugal. Nas fases a eliminar a história era amiga dos alemães, basta para isso recordar o Euro 2008, vitória por 3-2 nos quartos-de-final, e o Mundial 2006, vitória por 3-1 no jogo do terceiro lugar, mas em fases de grupo, nem tanto, visto que no Euro 2000, Portugal tinha ganho à Alemanha por 3-0. No entanto, as coisas mudaram e um hattrick de Muller e outro golo de Hummels ofereceram um triunfo de 4-0 frente a Portugal. Depois disso veio um 2-2 com o Gana e uma vitória por 0-1 diante dos EUA.
Nos oitavos-de-final a coisa subiu de tom. A surpreendente Argélia confirmou o estatuto de equipa sensação e complicou a tarefa à turma de Joachim Low, forçando a Alemanha a ir buscar o triunfo ao prolongamento por 2-1. Nos quartos-de-final veio a França e um golo solitário de Hummels resolveu o problema. Chegadas as meias-finais veio o jogo dos jogos, o Brasil. A jogar em casa, os canarinhos tinham alguma vantagem, mas isso acabou por não chegar. A máquina alemã esteve no seu melhor para mal dos brasileiros e um expressivo 7-1 catapultou-os para a final. No estádio Jornalista Mário Filho, Maracanã, foi a Alemanha contra Messi e companhia. O jogo durou e foi bem disputado, mas Low fez saltar do banco o homem que aos 118 acabou com as dúvidas, Gotze. 1-0 Para Alemanha e o erguer de uma taça que já fugia desde 1990, em Itália, curiosamente também contra a Argentina, mas de Maradona. A conquista do quarto título mundial valeu o apuramento da Alemanha para a Taça das Confederações deste ano.
Há duas coisas que garantem o sucesso de uma equipa, a qualidade do plantel ou a qualidade do seu treinador. No caso da Alemanha há um pouco dos dois.