Sport Lisboa e Benfica
Depois de ter eliminado sem problemas a equipa suíça do HC Kriens-Luzern na primeira ronda, seguir-se-ia o primeiro passo histórico na segunda ronda, com a equipa encarnada a conseguir eliminar os alemães do Rhein-Neckar Lowen, fruto de uma vitória por 33-28 no pavilhão da Luz.
Seguiu-se a Fase de Grupos, onde o Benfica conseguiu terminar no segundo lugar do grupo B atrás dos dinamarqueses do GOG, e vencendo sete dos dez jogos disputados. O maior destaque vai para o facto da equipa ter ficado à frente do HBC Nantes, finalistas da Champions na época passada, fruto de uma vitória caseira por 31-30 no último jogo do grupo, tendo ainda conseguido um empate a 33 golos em França, com apenas 12 jogadores disponíveis (entre os quais dois guarda-redes e três pivots) fruto de várias lesões e casos de covid-19.
Seguiu-se mais uma equipa francesa nos quartos-de-final, o Fénix Toulouse, que viria a causar bastantes problemas ao Benfica, tendo conseguido uma vantagem de quatro golos na primeira mão. Mas a jogar em casa, a equipa orientada por Chema Rodriguez voltaria a dar uma demonstração da sua raça e ambição, conseguindo reverter a eliminatória com uma vitória por 36-30.
Nos quartos-de-final seguiu-se a equipa eslovena do RK Gorenje Velenje, um adversário teoricamente mais acessível face às equipas que os encarnados já tinham defrontado. Neste último obstáculo, o Benfica conseguiu uma vantagem confortável de sete golos na primeira mão em casa, que lhe permitiu gerir o jogo da segunda mão, conseguindo, assim, a histórica qualificação para a Final Four.
Para este feito histórico no Andebol encarnado, muito contribuíram os guarda-redes Sergey Hernández e Gustavo Capdeville, que têm realizado épocas sensacionais e foram decisivos em vários jogos, mas que também estão bem seguros pelos bons desempenhos defensivos dos pivots Alexis Borges e Rogério Moraes e do veterano sueco Jonas Kallman.
No ataque, o lateral-esquerdo Petar Djordjic tem sido o “bombardeiro” da equipa, sendo atualmente o quarto melhor marcador da competição com 90 golos marcados. O central Lazar Kukic também tem sido um quebra-cabeças para as defesas adversárias, sem esquecer os contributos importantes de Belone Moreira, Demis Grigoras, Ole Rahmel e Rogério Moraes.