Orlando Magic
Apesar de na época passada terem tido um arranque surpreendentemente positivo, os Magic voltaram a terminar a temporada como uma das piores equipas da NBA e as previsões para a nova temporada não eram mais optimistas. Isto porque o conjunto da Flórida atravessa um processo de reconstrução que se tem vindo a arrastar ano após ano por vários motivos. Primeiro as lesões e segundo o facto de haver demasiados jogadores nas posições interiores, o que fazia com que estes dividissem os minutos de jogo entre si, não tendo a competição necessária para evoluírem.
Apenas duas vitórias nos primeiros oito jogos faziam acreditar que esta época seria mais do mesmo. No entanto, seguiu-se uma sequência de oito vitórias em doze jogos que voltaram a colocar Orlando no mapa da NBA. E, apesar do que se sucedeu na época passada, há motivos para acreditar que desta vez não será sol de pouca dura.
O principal destaque da equipa tem sido a dupla interior formada por Aaron Gordon e Nikola Vucevic. O forward tem evoluído de ano para ano, tendo já se destacado nesta temporada por fazer um afundanço à Karl Malone. Já o poste suíço continua a mostrar ser um dos postes mais underrated da NBA, com uma média a rondar os 20-10. O rookie Mo Bamba (6ª pick) tem dado um bom contributo a partir do banco, sendo o jogador com maior média de desarmes de lançamento, enquanto Jonathan Isaac tem relançado a carreira após ter passado grande parte da sua temporada de rookie lesionado.
O backcourt era visto como o ponto fraco da equipa, mas nesta época parece mostrar sinais de evolução. D. J. Augustin tem aprimorado a sua capacidade de organização de jogo, sendo o jogador com maior média de assistências, formando uma boa dupla com Evan Fournier. Teerence Ross tem mostrado ser uma boa alternativa ao francês, mostrando boas percentagens de lançamento e depois de ter estado lesionado durante grande parte da última época.
O novo treinador Steve Clifford parece estar a conseguir fazer algo que não conseguiu em Charlotte: dar estabilidade a uma equipa e fazer evoluir jogadores. Mesmo que o final da época não seja tão surpreendente como o início, se os seus jovens evoluírem e se o técnico de 57 conseguiu arrumar a casa, já será uma época positiva para Orlando.