Basquetebol Feminino no Mundial

    Equipa preparada

    A seleção nacional tem estado concentrada faz já algum tempo. Tem treinado muito e já esteve presente num torneio em Itália, averbando derrotas nas partidas realizadas com a Espanha e com a Itália. Isolados no canto da Europa temos falta de competição internacional, o que nos limita grandemente as aspirações .

    Não faz pois muito sentido, mesmo sabendo que vivemos num tempo em que o dinheiro não abunda e que não se conseguiu garantir o jogo com a Nigéria, andar a jogar com equipas seniores boas ou más . Provavelmente poderíamos ter menos dias de treino mas mais jogos competitivos com seleções que vão participar no mundial para colocar em prática tudo aquilo que tem sido treinado de forma a detectarmos a tempo as carências e virtudes e testar o modelo de jogo para clarificar o papel das jogadoras.

    A equipa que vai representar Portugal Fonte: FPB
    A equipa que vai representar Portugal
    Fonte: FPB

    É sabido que a participação num evento como o Mundial exige um planeamento adequado, condições de excelência e tranquilidade para se exigir o retorno nos resultados. A nossa seleção vale pelo colectivo e pela atitude determinada do treinador Agostinho Pinto.

    Com limitações grandes no jogo interior e com Beatriz Jordão ainda condicionada fisicamente só mesmo com a aplicação total será possível sobreviver na “guerra” das tabelas. O recurso às defesas pressionantes e ás zonas podem ajudar a resolver este problema a exemplo do que se passou no Europeu.

    Do mesmo modo a base Ana Ramos (MVP em Matosinhos) vai ter uma tarefa complicada e vai ter de jogar muitos minutos já que jovem Mariana Garrido, que merecia estar presente pelo que joga e pela dedicação à modalidade, não poderá participar no Mundial porque partiu um pé.

    Mesmo limitados nas rotações a nossa equipa tem objectivos: “O nosso grande objetivo passa por vencer um jogo, já que não há um grande conhecimento sobre as outras equipas. O segundo objetivo é irmos o mais longe possível na competição, sendo que tudo poderá acontecer” afirmou o treinador.

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    Mário Silva
    Mário Silvahttp://www.bolanarede.pt
    De jogador a treinador, o êxito foi uma constante. Se o Atletismo marcou o início da sua vida desportiva enquanto atleta, foi no Basquetebol que se destacou e ao qual entregou a sua vida, jogando em clubes como o Benfica, CIF – Clube Internacional de Futebol e Estrelas de Alvalade. Mas foi como treinador que se notabilizou, desde a época de 67/68 em que começou a ganhar títulos pelo que do desporto escolar até à Liga Profissional foi um passo. Treinou clubes como o Belenenses, Sporting, Imortal de Albufeira, CAB Madeira – Clube Amigos do Basquete, Seixal, Estrelas da Avenidada, Leiria Basket e Algés. Em Vila Franca de Xira fundou o Clube de Jovens Alves Redol, de quem é ainda hoje Presidente, tendo realizado um trabalho meritório e reconhecido na formação de centenas de jovens atletas, fazendo a ligação perfeita entre o desporto escolar e o desporto federado. De destacar ainda o papel de jornalista e comentador de televisão da modalidade na RTP, Eurosport, Sport TV, onde deu voz a várias edições de Jogos Olímpicos e da NBA. Entusiasmo, dedicação e resultados pautam o percurso profissional de Mário Silva.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.