Como podem os árbitros ajudar na crise…
Claro está que os juízes também podem ajudar a debelar esta crise que a todos atormenta. Se na LCB faz sentido manter as equipas de juízes completas, já a qualidade apresentada pela maioria das equipas na Proliga não justifica tanta gente na mesa. Retirar um oficial de mesa e o Comissário parece ser uma proposta razoável.
É também sabido por “todos” que na maioria dos jogos dos escalões de formação bastava um árbitro e um oficial de mesa, dado o nível básico dos mesmos. Não faz qualquer sentido, em muitos jogos de Sub 14, os clubes terem de arcar com as despesas de cinco elementos (ainda não entendi qual a utilidade do operador de 24 segundos nestes jogos…) quando bastavam dois.
O problema da captação e posterior acompanhamento dos árbitros jovens tem de ser uma preocupação geral. O número de juízes tem variado pouco. Teve a sua maior expressão em 2008 (1368 juízes) e, na época passada, tínhamos 1130.
O facto de não receberem a tempo e horas desmobiliza muitos dos que se iniciam na actividade. Defendo faz muito tempo a figura do juiz jovem ou do colaborador local, medida que já deveria ter sido implementada de forma a acabarem de uma vez por todas os jogos sem juízes, que em nada prestigiam a modalidade e são uma fonte de problemas nas competições jovens.
Algumas Associações já conseguiram esta colaboração, outras sei que não e que um dia destes vamos ter mais problemas com demissões no horizonte…
Foto de capa: opraticante.blogdedesporto.com